
Dizem os historiadores – veja bem, não sou eu que estou dizendo, depois não digam que estou acusando, fazendo fofoca, intriga, que sou “cismático” etc. – historiadores afirmam que o principal objetivo da mudança da data foi para que ela passasse a coincidir com o Samhain – o ano-novo dos bruxos (que deu origem ao Halloween), e dessa forma atrair pagãos (possíveis novos fiéis) para a fé católica. Para o 13 de maio colocaram Maria no lugar, e de quebra disseram que esse agora era o dia “das mães”.

Essa celebração mezzo-cristã/mezzo-pagã – como, aliás, é a maioria das festas católicas, um mix de cristianismo com paganismo, doa a quem doer – aproveita e homenageia a granel todos que “morreram em estado de graça” e não foram canonizados, e portanto, não têm um dia específico. Aliás, vou escrever um artigo sobre como surgem as crendices que transformam personagens bizarros e lendários em “santos” (como estes dois aqui), e como a igreja católica acaba patrocinando esquisitices, aceitando misturas até com religiões africanas. Aguarde que tem mais.
Olha só que curioso: em Portugal, no dia “de todos os santos”, crianças saem à rua a pedir o “pão-por-Deus” de porta em porta, recitando versos e recebendo em troca pão, broas, bolos e frutas como nozes, amêndoas e castanhas, que guardam em sacolas. Lembra alguma coisa? É também costume em algumas regiões oferecerem um bolo, o “Santoro”, e nesses lugares a data também é conhecida como “dia dos bolinhos”.
“Todos os santos” não é feriado, mas muitos tiram o dia para ir a “missas especiais” em honra dos “santos”, e até aproveitam para dar uma esticada ao cemitério limpar sepulturas, levar flores e aprontar tudo para o dia seguinte, 2 de novembro, “finados”. 
Assim, vemos que o dia “de finados” é mais um resultado da mixórdia católica que, desde longa data, vem bolando estratégias de marketing para atrair e manter fiéis a qualquer custo. Mesmo que o crescimento numérico comprometa a sã doutrina – e agora os neo-evangélicos adotam essa tenebrosa barganha: desde a fusão da igreja cristã ao Estado romano, foram adotados crenças estranhas e costumes de vários povos. Rezar pelos antepassados junto aos seus túmulos é apenas um exemplo: no século XI isto foi oficializado pelos “papas” Silvestre II, João XVIII e Leão IX. Eles disseram que era para dedicar um dia por ano aos mortos, e o 2 de novembro foi institucionalizado a partir do século XIII como o dia “dos finados”.

Vela, por exemplo, uma bobagem. Os católicos crêem que o testemunho daquele que morreu fica como luz acesa no coração de quem continua a peregrinação. Por isso acendem velas no dia “de finados”, para celebrar e perpetuar a luz do falecido.

Se isso é cristianismo, então danou-se.
A igreja católica aceita tudo isto como válido, e é por isso que eu digo que ela não é cristã. Ou uma coisa, ou outra. A base do ensino cristão é a Bíblia, e a Bíblia não ensina nada disto! Pelo contrário, somos instruídos a evitar esse tipo de mistura:

“[não haverá entre vós] nem encantador, nem quem consulte um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos” (Deuteronômio 18:11).
Devemos seguir um único caminho: “E Elias se chegou a todo o povo, e disse: Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o; mas se Baal, segui-o” (I Reis 18:21);


“Vós sabeis que, quando éreis gentios, vos desviáveis para os ídolos mudos, conforme éreis levados” (I Coríntios 12:2).
Nada de oferecer coisas a mortos: “Nós pecamos, como nossos pais; cometemos a iniqüidade, andamos perversamente. Nossos pais não atentaram para as tuas maravilhas no Egito, não se lembraram da multidão das tuas benignidades; antes foram rebeldes contra o Altíssimo junto ao Mar Vermelho... Também se apegaram a Baal-Peor, e comeram sacrifícios oferecidos aos mortos. Assim o provocaram [a Deus] à ira com as suas ações; e uma praga rebentou entre eles... se misturaram com as nações, e aprenderam as suas obras” (Salmo 106:6, 7, 28,29, 35).
Não invente “rainha do céu” nem ofereça “homenagens”: “Os filhos apanham a lenha, e os pais acendem o fogo, e as mulheres amassam a farinha para fazerem bolos à rainha do céu, e oferecem libações a outros deuses, a fim de me provocarem à ira” (Jeremias 7:18).

“Os outros homens, que não foram mortos por estas pragas, não se arrependeram das obras das suas mãos, para deixarem de adorar aos demônios, e aos ídolos de ouro, de prata, de bronze, de pedra e de madeira, que nem podem ver, nem ouvir, nem andar” (Apocalipse 9:20).
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Insistir nessas práticas é querer inimizade com Deus.
Doa a quem doer.
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