O Halloween se popularizou no cinema e séries de TV e depois nas escolas de inglês, com a justificativa de que é parte da cultura americana. Mas será que é proveitoso o cristão participar dessa festa? Qual a sua origem? O que é comemorado neste dia?
Adaptado de estudo publicado originalmente por Renato Vargens em seu blog “renatovargens.blogspot.com” - http://renatovargens.blogspot.com/2008/10/halloween-gospel.html em 10 de outubro de 2008, com acréscimos de um estudo de Alexandre Farias Torres, em (http://www.estudosgospel.com.br/estudos/polemicos/halloween.html)
Halloween faz parte de uma série de cerimônias praticadas pelos adeptos da bruxaria – atualmente chamada Wicca - um acrônimo para “witchcraft” (feitiçaria, em inglês). São oito cerimônias chamadas de “Sabás”. Portanto, este dia não é como outro qualquer, mas faz parte de um período “sagrado” para as bruxas. O dia 31 de outubro fica no fim do outono no hemisfério norte, marcando a chegada do inverno; introduz a estação das trevas, o último dia para se recolher qualquer colheita, na véspera do chamado Dia dos Mortos, o “ano-novo” dos feiticeiros.
Essa tradição originou-se nos antigos festivais de outono dos celtas (principalmente no norte da Europa), quando se cria que um portal mágico se abria e os mortos tinham contato com os vivos. Faziam-se fogueiras para assustar os espíritos, e as pessoas saiam pelas ruas com velas e nabos esculpidos com rostos humanos, vestidos de modo mais assustador possível. Depois o nabo foi substituído pela abóbora, mais comum. No início do século XX a antiga tradição, que chegara à América com os irlandeses, virou brincadeira e hoje é uma das principais festas por lá. Crianças saem fantasiadas pelas ruas batendo nas portas, dizendo "trick or treat" para ganhar doces das pessoas. Se não ganham nada, fazem travessuras como pichar as casas, sujar as calçadas, fazer algazarra etc. Por mais que se tente dizer que tudo é brincadeira, o simbolismo por trás da “festa” remete ao ocultismo:
Abóbora em forma de caveira iluminada - além de espantar os espíritos, uma outra lenda diz que um homem morreu e foi-lhe negada a entrada tanto no céu como no inferno. Condenado a perambular como alma penada, colocou uma brasa num nabo oco, para iluminar o seu caminho à noite. Este talismã virou a abóbora que simboliza Jack o’Lantern.
Velas - são usadas velas marrons e alaranjadas, as cores outonais. Pode parecer que não significa nada, mas “coincidentemente”, nos rituais feitos pelas bruxas neste dia, as cores de velas usadas são marrons e alaranjadas. Coincidência?
Pentagrama - embora satanistas modernos digam que não tem relação com o Diabo, mas é apenas um símbolo de poder e força, na verdade é o ponto central do trabalho de encantamento e geralmente é colocado sobre ou na frente do altar.
Pescar maçãs em um tonel - Esta antiga prática veio das tentativas de adivinhar o futuro. Supunha-se que o participante que obtivesse sucesso teria ajuda dos espíritos para a realização amorosa com a pessoa amada. Daí a tal “maçã do amor”, caramelizada, comum nos parques de diversão.
Pedir doces - Esse costume veio da tradição irlandesa de fazer procissões para angariar contribuições dos agricultores, afim de que suas colheitas não fossem perturbadas por demônios. Será que as crianças representariam demônios? O que acontece quando elas não conseguem os doces?
Gato preto - Os gatos eram objeto de adoração e estavam presentes nessa festividade. Toda bruxa que se preze tem que ter um gato preto. Acreditava-se que após um período de meditação, o próprio diabo aparecia na forma de um gato preto.
O que temos que entender é que bruxaria não é fantasia. A bruxaria é real a ponto de ter uma parte do comércio voltado para ela; até a boneca Barbie tem a sua versão "bruxa" (ao lado). É imprescindível que entendamos que do ponto de vista bíblico não se é possível misturar o santo com o profano, até porque o que está por trás do Halloween são pressupostos absolutamente demoníacos, os quais se contrapõem veementemente a todo conceito evangélico-cristão. É admirável que alguns advoguem um tal “Halloween Gospel”, com música pesada, roupas pretas, decoração de abóboras, etc.
Com esse background histórico perguntamos:
Deve o cristão participar de tais “festas”?
O que o santo evangelho de Cristo tem haver com isso?
O que o santo evangelho de Cristo tem haver com isso?
Claro que nada!
31 de outubro não é dia para se comemorar ou celebrar o Halloween dos evangeli-wicca; nem mesmo para nos lembrarmos dos mortos, parentes queridos que já faleceram e são venerados no dia “dos finados”. Antes, pelo contrário, esta data obrigatoriamente deveria remeter-nos aos idos de 1517, quando Martinho Lutero afixou às portas do castelo de Wittenberg as 95 teses denunciando as indulgências e os excessos da Igreja Católica, dando inicio à Reforma Protestante.
31 de outubro se aproxima e com ele a possibilidade de refletirmos à luz da história sobre o significado e importância da Reforma. Os conceitos pregados pelos reformadores precisam ser resgatados e proclamados a quantos pudermos, até porque, somente assim, poderemos novamente sair deste momento preocupante e patológico que vivemos.
DOA A QUEM DOER!
Adaptado de estudo publicado originalmente por Renato Vargens em seu blog “renatovargens.blogspot.com” - http://renatovargens.blogspot.com/2008/10/halloween-gospel.html em 10 de outubro de 2008, com acréscimos de um estudo de Alexandre Farias Torres, em (http://www.estudosgospel.com.br/estudos/polemicos/halloween.html)