Esses dias, procurando mais informações
sobre a mais recente crise Israel/“palestinos”, li dois textos, uma na revista
Veja, que eu detesto, e outro no Midia Sem Máscara, e compilei os dois aqui (em
itálico):
...
Observemos
o mundo desde o ano 2000.
A
Coreia do Norte continua a ser um país que é, inteiro, essencialmente, um
enorme campo de concentração.
A
Somália não existe mais enquanto país. É um estado anárquico onde o mais cruel
e o mais forte (geralmente o mesmo) prevalece.
No
Congo, cerca de 5,5 milhões de pessoas foram mortas – quase o mesmo
número de judeus do Holocausto. É a guerra com
maior número de vítimas desde a II
Guerra Mundial. Ninguém se importa. Ninguém vai levar medicamentos, água ou
comida para esses pobres desgraçados. Não vai haver nenhuma “frota da paz”.
Ninguém vai comentar em blogs.
Na Síria, cerca de 150 mil pessoas foram mortas nos últimos três anos e milhões perderam os lares.
Na Síria, cerca de 150 mil pessoas foram mortas nos últimos três anos e milhões perderam os lares.
No
Iraque, quase toda semana vemos assassinatos em massa causados por atentados
terroristas.
No
México, desde 2006, aproximadamente 120 mil pereceram nas guerras do tráfico.
O
Irã, uma ditadura que defende o genocídio, está prestes a fabricar armas
nucleares.
Comunidades
cristãs no Oriente Médio são aniquiladas; o massacre de cristãos é rotina na
Nigéria.
Na Rússia, morreram cerca de duzentos mil
muçulmanos chechenos. Houve uma única jornalista que protestou, e terminou suicidada com dois tiros. Na mídia,
silêncio.
Morrem mais muçulmanos nos conflitos sunitas x xiitas do que no conflito com Israel. Mas se árabe mata árabe, ninguém se importa.
Morrem mais muçulmanos nos conflitos sunitas x xiitas do que no conflito com Israel. Mas se árabe mata árabe, ninguém se importa.
Poucos se importam se Sri Lanka massacra os tamis, ou se os turcos eliminam os
curdos. Esses povos vitimizados têm tanta ou mais “legitimidade” para ter um
estado próprio do que os palestinos, que não é uma etnia específica e é um
termo que não existia antes de 1967. Mas ninguém se importa muito com eles.
É
claro que o século XX foi ainda mais sangrento, mas estamos apenas no 15º ano
do século XXI.
E
apesar de tanta maldade e sofrimento, o mundo concentrou maciçamente a atenção
nos supostos malfeitos de um único país: Israel. O que torna tal fato tão digno
de nota é que Israel está entre os países mais humanitários e livres do
planeta. E pior, é o único país do mundo sob ameaça de aniquilação.
Este
é o único caso da História em que os povos dos países livres tomaram as dores
de um estado policial contra um estado livre. É impossível apontar qualquer
outra ocasião na qual o estado livre foi considerado o agressor. Por que quando
um shopping center do Quênia é bombardeado, terroristas
islâmicos massacram cristãos na Nigéria e milhares de pessoas morrem na Síria,
o mundo está parece só se preocupar com palestinos mortos em decorrência direta
de lançarem milhares de mísseis para matar tantos israelenses quanto possível? Por
que essa obsessão contra Israel desde a fundação do país e, em especial, desde
1967?
Não
pode ser “a ocupação”. A China ocupa o Tibete e o mundo não presta a menor
atenção. E a criação do Paquistão, que ocorreu ao mesmo tempo da criação de
Israel, também criou milhões de refugiados muçulmanos e hindus. Mesmo assim,
ninguém presta atenção ao Paquistão.
Israel
não é perfeito. Muitas vezes erra mais do que acerta. Ultimamente tem cometido
algumas trapalhadas, e seus políticos metem os pés pelas mãos. É válido
criticar suas políticas, assim como as de qualquer outra nação. Mas Israel
não tem opção: ou resiste, ou é destruído. E não se enganem: esse é o objetivo
de seus inimigos. Destruir o país, aniquilar sua população, e colocar toda a
área sob controle islâmico. Israel é um país
minúsculo: menor que o menor estado brasileiro (Sergipe); e enquanto existem mais de 50 países muçulmanos, existe apenas um
país judeu. Israel ocupa meio por cento de toda a área do Oriente Médio, e
os outros 99,5% são seus inimigos;
deveria ser admirado e apoiado, mas não odiado a ponto de existirem dúzias de
países cujas populações querem ver Israel aniquilado, o que, mais uma vez, é um
fenômeno singular. Nenhum outro país do mundo jamais foi escolhido para ser
exterminado.
Por outro lado, seus vizinhos e inimigos são ditaduras e monarquias
corruptas, onde as eleições são manipuladas, quando existem; lugares onde há
prisão e execução de dissidentes e minorias. Só como exemplo, os jordanianos mataram em um só mês (Setembro Negro) dez vezes mais palestinos do que os
israelenses em 40 anos. Mas nesses
lugares a imprensa é mero porta-voz do ditador que está no comando; não há
liberdade religiosa, apenas o fundamentalismo islâmico; há opressão às mulheres
e o povo é tratado como gado, condenado a viver na idade das trevas, no atraso
e na pobreza, apesar de terem reservas de petróleo bilionárias sob seus pés.
A
primeira é uma predileção quase mundial por “valores e ideias” supostamente “esquerdistas”,
segundo as quais a parte mais fraca, especialmente se não for ocidental, é
rotulada de vítima ao combater um grupo ou país mais forte. Substitui-se o “bom
e mau” por “rico e pobre”, “forte e fraco”. Israel é rico, forte e ocidental;
os palestinos são pobres, fracos e não-ocidentais.
A
única outra explicação possível é Israel ser judeu. Não existe qualquer outra
explicação racional, pois o ódio por Israel não é racional. (Fonte)
(Fonte)
Esses
textos revelam um pouco da perplexidade em relação a Israel. Poucos buscam entender
a razão de tanto ódio a um país tão pequeno. Mas temos que ir além da política
para ver o real significado da rejeição aos judeus pelo resto do mundo, quase
sem exceção. Este terceiro
texto dá uma luz definitiva sobre o tema (procurei resumi-lo; texto
original em itálico).
A Bíblia afirma em Isaías 41:8-9: “Mas tu, ó Israel, servo meu, tu, Jacó, a quem elegi, descendente de
Abraão, meu amigo, tu, a quem tomei das extremidades da terra, e chamei dos
seus cantos mais remotos, e a quem disse: Tu és o meu servo, eu te escolhi e
não te rejeitei”. Deus não escolheu o povo judeu por causa de seu número, do seu poder, da
sua grandeza, ou de qualquer outra coisa. Simplesmente, Deus é soberano e
escolheu Israel para ser o veículo de Seu plano para o mundo, que tem, pelo
menos, três aspectos.
Primeiro, Deus
desejava alguém que levasse a Sua palavra ao mundo. De acordo com Deuteronômio
4:1-2 e Romanos 3:1-2, Deus usou o povo judeu para produzir a Bíblia.
Em segundo lugar, Deus queria que a nação de Israel servisse ao mundo como Sua
testemunha. Em Isaías 43:21 lemos: “...povo
que formei para mim, para celebrar o meu louvor”.
Finalmente, em terceiro lugar, Deus planejou usar a nação de Israel como
veículo para trazer o Messias ao mundo. A passagem de Miquéias 5:2 claramente
afirma que o Rei de Israel, o Messias, viria de entre os judeus e nasceria em
Belém. Dessa maneira, a redenção para o mundo emanaria do ventre de uma mulher
judia.
Por isso a preservação do povo judeu é uma coisa sobrenatural. Uma nação após a outra tem
tentado riscá-lo do mapa. Desde os Faraós até os “pogroms” (movimentos
populares de violência contra os judeus), desde Hamã nos dias de Assuero até Hitler, de Antíoco Epifânio até o
vindouro Anticristo, todos procuraram (procuram, e ainda procurarão) aniquilar
os judeus. Mas nações e povos muito mais numerosos, mais ricos e que ocupavam
territórios bem maiores, tais como babilônios, persas, gregos e romanos, surgiram
e desapareceram. Saíram do palco, mas a nação judaica continua. A explicação? Isaías
41:10,13-14: “não temas, porque eu sou contigo;
não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te
sustento com a minha destra fiel... Porque eu, o Senhor, teu Deus, te tomo pela
tua mão direita e te digo: Não temas, que eu te ajudo. Não temas, ó vermezinho
de Jacó, povozinho de Israel; eu te ajudo, diz o Senhor, e o teu Redentor é o
Santo de Israel”.
O onipotente Deus do Universo protege e guarda Seu povo
escolhido. Jeremias 31:35-37 afirma que se alguém quisesse destruir Israel,
antes teria de acabar com o Universo inteiro. O plano e o propósito de Deus
para a humanidade estão centrados nesse povo. Dessa forma, os judeus existirão
para sempre, porque se encontram no centro da vontade de Deus para este mundo!
O escritor russo Leon Tolstoi falou sobre
isso em um ensaio intitulado “O que é um
judeu?”:
“[O judeu] tem sido abusado e molestado, oprimido e perseguido, maltratado
e massacrado, queimado e enforcado por governadores e nações – em conjunto ou
separadamente – e, apesar de tudo isso, ainda vive (...) Ele, a quem nem a
matança, nem a tortura ao longo de anos puderam destruir; a quem nem o fogo,
nem a inquisição foram capazes de varrer da face da terra; (...) tal nação não
pode ser destruída. O judeu dura para sempre, como a própria eternidade”.
A maior parte da história de Israel é de conflitos
com os países vizinhos. A paz nunca chegou à “cidade da paz” – Jerusalém. Não
obstante, o fim prometido a todos os que se levantam contra essa nação – os que
a odeiam, que a perseguem, os que lhe fazem guerra – será a destruição, doa a
quem doer. Com tais nações acontecerá o que elas pretendiam fazer a Israel.
Deus manterá a promessa feita a Abraão, e que alcança os seus descendentes: “... amaldiçoarei os que te amaldiçoarem” (Gênesis
12:3).
O final desta época, como bem sabemos, terá seu clímax
quando as nações da Terra vierem contra Israel na batalha do Armagedom (Joel 1:15;
3:9-17; Sofonias 3:8-9; Zacarias caps. 12 a 14). Naquele dia, Deus se valerá de Israel
para destruir as nações. Ele defenderá Israel (Zacarias 12:8), e o mais fraco
entre o povo judeu “será como Davi, e a casa de Davi
será como Deus”. As nações serão
derrotadas (Zac. 14:3,9) e Jesus confirmou que todos os que odeiam os judeus
serão julgados (Mateus 25:41-46).
As nações da Terra se opõem a
Israel porque, no fundo, se opõem ao Deus de Israel. Elas são rebeldes e não
querem ser governadas por Deus. “Por que
se amotinam as nações, e os povos tramam em vão? Os reis da terra se levantam,
e os príncipes juntos conspiram contra o Senhor e contra o seu ungido, dizendo:
Rompamos as suas ataduras, e sacudamos de nós as suas cordas” (Salmo
2:1-3).
Mas o Deus
de Israel é poderoso não só para proteger o Seu povo, como também para
julgar indivíduos e nações que se opõem à Sua vontade; então Ele merece nossa
atenção e adoração. É isto que precisamos ter em mente
quando nos posicionamos em relação a Israel: de que lado estamos?
Lá no Salmo 2, escrito há
3000 anos, Deus aconselha:
“Agora, pois, ó reis, sede
prudentes; deixai-vos instruir, juízes da terra. Servi ao Senhor com temor, e
regozijai-vos com tremor. Beijai o Filho, para que não se ire, e pereçais no
caminho; porque em breve se inflamará a sua ira. Bem-aventurados todos aqueles
que nele confiam”.
541.630