Vinte e cinco de dezembro - A data atual foi fixada no ano de 440, a fim de cristianizar grandes festas pagãs realizadas neste dia: a festa mitraica (religião que se rivalizava com o cristianismo nos primeiros séculos) que celebrava o "Natalis Invicti Solis" (nascimento do sol vitorioso) e várias outras festividades decorrentes do solstício de inverno, como a "Saturnália" em Roma e os cultos solares entre os celtas e os germânicos. A idéia central das missas de Natal revela claramente esta origem: as noites eram mais longas e frias, pelo que, em todos estes ritos, se ofereciam sacrifícios propiciatórios e se suplicava pelo retorno da luz. A liturgia católica retoma essa idéia, e identifica Cristo com a verdadeira luz do mundo. A árvore de Natal é de origem germânica. Foi adotada para substituir os sacrifícios ao carvalho do deus germânico Odin (alguns acham que o deus é Thor, aquele do martelo) adorando-se uma árvore em homenagem ao deus-menino. O presépio foi introduzido no século XII por Francisco de Assis. Nas colônias inglesas da América, os puritanos substituíram as festividades do Natal por um dia de jejum. Os imigrantes holandeses, chegados depois, ressuscitaram os festejos natalinos. (Enciclopédia Barsa - Natal).
Afinal, quando Nasceu Jesus? Há base bíblica muito sólida para declararmos que Jesus nasceu durante a Festa dos Tabernáculos, evento anual comemorado pelos judeus na época correspondente aos nossos meses de setembr/outubro. É impossível que Jesus tenha nascido em 25 de dezembro, pois dificilmente os pastores estariam guardando nos campos seus rebanhos (Lucas 2:8), já que essa é a época do mais rigoroso inverno. Nessa época eles deveriam estar bem guardados em suas casas, e seus rebanhos, fechados nos currais.
Além disso, Augusto não convocaria um recenseamento durante o inverno, sabendo que muitas pessoas seriam impedidas de viajar devido aos rigores do frio (Lucas 2:1). E especialmente em relação ao povo judeu, que jamais baixara a cabeça diante do exército invasor, não seria sábio expor-se a uma revolta nacionalista só por causa da data de um recenseamento. E por fim, José não iria expor sua esposa grávida ao desconforto de uma viagem em pleno inverno.
A Cronologia Bíblica: Deus é sábio. Ele não nos deixa dúvidas. Quantas vezes Ele inclui em um verso uma expressão que muitas vezes passa despercebida, mas que tem um propósito definido: trazer a nós a revelação acerca de algo importante?Em Lucas 1:5 lemos: "Nos dias de Herodes, rei da Judéia, houve um sacerdote chamado Zacarias, do turno de Abias. Sua mulher era filha de Arão, e se chamava Isabel". Note esta expressão: "do turno de Abias". Lucas 1: 8 e 9 diz: "Ora acontecendo que, exercendo ele diante de Deus o sacerdócio na ordem do seu turno, coube-lhe por sorteio, segundo o costume sacerdotal, entrar no Santuário do Senhor para queimar incenso”. Note: "na ordem do seu turno" .
E ali, conforme os versículos seguintes, Zacarias teve uma visão de um anjo que lhe disse que ele teria um filho. Ao sair, ficou mudo, como sinal de que tivera uma visão de Deus. Lucas continua narrando: 23 e 24 - "Sucedeu que terminados os dias do seu ministério, voltou para casa. Passados esses dias (do seu ministério), Isabel, sua mulher, concebeu”. Anote: João Batista foi concebido imediatamente após a época do turno de Abias. Lucas 1:26-28 - seis meses após, um anjo visitou Maria e ela achou-se grávida pelo Espírito Santo.
O verso é mais preciso ainda, textualmente nos relata que Maria engravidou quando Isabel já se encontrava no sexto mês de sua gravidez. Anote: Jesus foi concebido seis meses depois de João Batista, ou seja, seis meses depois da época do turno de Abias.
O Turno dos Sacerdotes - Para organizar a função dos sacerdotes no tabernáculo que construíra, o rei Davi ordenara a formação de 24 turnos que se sucederiam ministrando na casa do Senhor. Se a escala de sacerdotes devia ser cumprida durante o decorrer do ano religioso, cada turno de sacerdotes duraria 15 dias. A relação destas 24 turmas de sacerdotes está registrada em I Crônicas 24. Veja os versos 7 a 10: “Saiu a primeira sorte a Jeoriaribe, a segunda a Jedaias, a terceira a Harim, a quarta a Seorim, a quinta a Malaquias, a sexta a Miamim, a sétima a Coz, a oitava a Abias”. Anote: o turno de Abias era o oitavo. E quando começava a funcionar o primeiro turno? No princípio do ano religioso judeu. Êxodo 12:1 e 2 - "Disse o Senhor a Moisés e Arão na terra do Egito: este mês vos será o principal dos meses: será o primeiro mês do ano”. Quando o Senhor quer que saibamos uma data, o Espirito Santo é muito preciso.
Vejamos Levítico 23:5 - "No primeiro mês, aos quatorze dias do mês, no crepúsculo da tarde, é a páscoa do Senhor".
Todos sabemos que a páscoa é uma festa móvel, que às vezes cai em março, às vezes em abril. Isto porque não se baseia no nosso calendário (solar), mas sim no calendário judaico (lunar). Conclui-se que o primeiro mês do calendário religioso judaico (Abibe - Deuteronômio 16:1), coincide mais ou menos com o nosso mês de março. É bom lembrarmos que em Israel existe um calendário secular cujo início começa na Festa das Trombetas (setembro/outubro), e um religioso que começa 14 dias antes da Páscoa. Ora, como já vimos, João Batista foi gerado logo após o turno de Abias, que corresponde ao fim de junho ou começo de julho do nosso calendário.
Jesus, nosso Senhor, foi gerado seis meses depois, isto é, no fim de dezembro ou começo de janeiro. Contando-se os nove meses normais de gestação, Maria veio a dar à luz no fim de setembro ou início de outubro. Em outras palavras, DURANTE A FESTA DOS TABERNÁCULOS. Não foi por acaso que ao escrever o capítulo 1, verso 14 do seu evangelho, João declarou: "E o Verbo se fez carne e habitou entre nós". A palavra grega traduzida como "habitou" ficaria melhor traduzida como "tabernaculou", se podemos inventar esse neologismo, pois é uma palavra derivada de "tabernáculo". Este verso denota a ligação entre o nascimento de Jesus e a Festa dos Tabernáculos. Ele é o nosso Emanuel - Deus conosco, isto é Deus “tabernaculando” conosco.
Não foi por acaso que Cristo Jesus, nosso "Cordeiro Pascal" (I Coríntios 5:7) foi sacrificado por nós exatamente durante a festa da Páscoa. Da mesma forma que a Páscoa se cumpriu quando o "Cordeiro Pascal" foi entregue em sacrifício, assim também vê-se a figura da Festa dos Tabernáculos quando o Emanuel veio “tabernacular “ conosco, nascendo em Belém. E por tabela ficamos sabendo que João Batista não nasceu no final de junho ("festas juninas"), mas em março!
Embora exista também um entendimento de que o cumprimento completo de Tabernáculos será durante o Milênio, não há mais motivos para continuarmos a nos submeter às tradições pagãs e a comemorar o “natal”. Está na hora de explicarmos às nossas crianças que Jesus nasceu durante a Festa dos Tabernáculos, e que elas não ganharão presentes durante esta época de extremo comercialismo, mas em outra época. A exemplo dos puritanos que vieram da Europa para a América, façamos do Natal um dia de jejum e de arrependimento vicário em lugar de nossos irmãos que ainda estão presos pelas tradições, festejando uma data pagã, orando por eles para que o Senhor abra os olhos dos que são Seus, e profetizando "Sai dela, povo Meu!" (Apocalipse 18:4).