Sabemos que o “Natal”
como celebrado hoje é um recheado de tradições vindas do sincretismo adotado
pela igreja católica, que incorporou às suas festividades inúmeros rituais
pagãos, que a igreja evangélica não foi capaz ou não teve força e discernimento
para eliminar. Ainda.
E se recebemos o “Natal”
pela igreja católica romana, e esta por sua vez recebeu do paganismo, de onde
os pagãos criaram toda essa história?



A maior parte dos
historiadores afirma que o primeiro “Natal” como conhecemos hoje foi
celebrado no ano 336 d.C. A troca de presentes passou a simbolizar as
ofertas feitas pelos “três reis magos” ao menino Rei Jesus, assim
como outros rituais, também foi adaptada do paganismo para o pseudo-cristianismo.
Como esta festa se introduziu nas igrejas? The New Schaff-Herzog Encyclopedia of Religious Knowledge (Nova Enciclopédia de Conhecimento Religioso, de Schaff-Herzog) opina que “não se pode determinar com precisão até que ponto a data desta festividade teve origem na pagã Brumália (25 de dezembro), que seguia a Saturnália (17 a
24 de dezembro) e comemorava o nascimento do deus sol, no dia mais curto do ano”.
Mas essas festividades pagãs (Saturnália e Brumália) estavam demasiadamente arraigadas nos costumes populares para serem suprimidas. Elas agradavam tanto que os cristãos viram com simpatia uma desculpa para as continuar celebrando, sem maiores mudanças no espírito e na forma. Mas pregadores cristãos do ocidente e do oriente próximo protestaram contra a frivolidade indecorosa com que se celebrava o nascimento de Cristo, enquanto os cristãos da Mesopotâmia acusavam a seus irmãos ocidentais de idolatria e de culto ao sol por aceitarem como cristã essa festividade pagã.
Como esta festa se introduziu nas igrejas? The New Schaff-Herzog Encyclopedia of Religious Knowledge (Nova Enciclopédia de Conhecimento Religioso, de Schaff-Herzog) opina que “não se pode determinar com precisão até que ponto a data desta festividade teve origem na pagã Brumália (25 de dezembro), que seguia a Saturnália (
Mas essas festividades pagãs (Saturnália e Brumália) estavam demasiadamente arraigadas nos costumes populares para serem suprimidas. Elas agradavam tanto que os cristãos viram com simpatia uma desculpa para as continuar celebrando, sem maiores mudanças no espírito e na forma. Mas pregadores cristãos do ocidente e do oriente próximo protestaram contra a frivolidade indecorosa com que se celebrava o nascimento de Cristo, enquanto os cristãos da Mesopotâmia acusavam a seus irmãos ocidentais de idolatria e de culto ao sol por aceitarem como cristã essa festividade pagã.

O artigo já citado da The
New Schaff-Herzog Encuyclopedia explica como o reconhecimento do dia de
domingo (dia em que antes os pagãos adoravam o sol) por parte de Constantino, e
a influência do maniqueísmo (que identificava o Filho de Deus com o sol), deram
motivo aos pagãos do século IV, agora convertidos em massa ao
cristianismo, para adaptarem a sua festa do dia 25 de dezembro (dia
do nascimento do deus sol), dando-lhe o título de Dia do Nascimento do
Filho de Deus. Esqueceram I Coríntios 4:2 – “Antes,
rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando com astúcia nem
falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo
o homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade”.
Assim foi como o “Natal” se introduziu em nosso mundo ocidental, e ainda que tenha outro nome, continua sendo, em espírito, a festa pagã de culto ao sol. Apenas mudou o nome.
Assim foi como o “Natal” se introduziu em nosso mundo ocidental, e ainda que tenha outro nome, continua sendo, em espírito, a festa pagã de culto ao sol. Apenas mudou o nome.
(continua)
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