quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

A verdadeira origem do Natal: guirlandas, presentes...

Não vamos falar mais da “árvore de Natal”, da qual já falamos aqui. Nem sobre “Papai Noel”, que também já abordamos. Vamos falar de outros símbolos e costumes. Por exemplo, aquela guirlanda que enfeita as portas das casas nessa época do ano.

A coroa verde adornada com fitas e bolas coloridas, que enfeita as portas de tantos lares, é de origem pagã. Dela disse Frederick J. Haskins em seu livro Answer to Questions: “A guirlanda remonta aos costumes pagãos de adornar edifícios e lugares de adoração para a festividade que se celebrava ao mesmo tempo do atual ‘Natal’. Na verdade, as guirlandas são memorial de consagração. Em grego é stephano, em latim corona. Podem ser entendidas como enfeites, oferendas, ofertas para funerais, celebração memorial
aos deuses, à vitalidade do mundo vegetal, celebração nos esportes, celebração das vítimas que eram sacrificadas aos deuses pagãos, etc. Para tudo isso serviam as guirlandas. Essas coroas verdes que são colocadas nas portas das casas porque simbolizam as boas vindas, lugar de entrada”. Não há uma só conotação em relação ao nascimento de Jesus!
A Bíblia nunca anunciou que Jesus  tenha recebido guirlandas no seu nascimento, nem José e Maria colocaram uma na porta de sua casa; porque em Israel já era sabido que essa “coroa fazia parte de um ritual pagão. Os druídas (sacerdotes pagãos) das tribos celtas as usavam em suas festividades, em honra a seus deuses, principalmente durante o solstício de inverno (25 de dezembro no hemisfério norte). Essas festas consistiam, dentre outras coisas, em matar animais, cobrir-se com seu sangue e assim lambuzados, participar de orgias sexuais, toda a tribo (o romance “As Brumas de Avalon descreve um desses rituais). A guirlanda de folhas de louro também era usada para coroar os Césares, em seus triunfos militares, e os atletas que venciam os jogos nos estádios. Em relação a Jesus, só existe uma guirlanda na Bíblia e esta foi feita por Roma, para colocar na cabeça do Senhor, no dia da sua morte. Não há outra guirlanda, a não ser a de espinhos, feita como símbolo de escárnio.
Mas afinal, por que os magos deram presentes a Cristo?
Vejamos o que diz a Bíblia em Mateus 2:1,11 com respeito ao que levaram os magos quando Jesus nasceu: “E, tendo nascido Jesus em Belém da Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magos vieram do oriente a Jerusalém. E entrando na casa, acharam o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas: ouro, incenso e mirra”. Fazendo uma simples exegese deste texto, percebemos logo que não eram reis, e que não temos como afirmar quantos eram, apesar de dizerem que eram três. Já estudamos isto aqui. Muito menos a “cena bucólica do presépio” é real, uma vez que o texto diz que eles entraram na casa, e não em um estábulo. Por mais simples que fosse a casa, nunca poderia ser confundida com um estábulo.
Mas afinal de contas, por que os magos levaram presentes para Cristo em sua casa? Será que foi por causa do seu nascimento? De maneira nenhuma! Pois eles chegaram várias semanas ou meses depois do seu nascimento (Mateus 2:16). “Pois Herodes, vendo que tinha sido iludido pelos magos, irritou-se muito, e mandou matar todos os meninos que havia em Belém, e em todos os seus contornos, de dois anos para baixo, segundo o tempo que diligentemente inquirira dos magos. Como já dissemos, ao contrário do que mostram os presépios, a Bíblia mostra que Jesus já estava numa casa, não numa estrebaria.
Então, os magos deram presentes uns aos outros para deixar-nos exemplo a ser imitado? Não! Eles não trocaram nenhum presente com seus amigos e familiares, nem entre si mesmos, mas sim presentearam unicamente a Cristo.
Por quê? No Oriente não se costuma entrar na presença de reis ou pessoas importantes com as mãos vazias. Este costume ocorre com freqüência no Antigo Testamento e ainda persiste no Oriente e até em ilhas do Pacífico. Os magos não estavam instituindo um novo costume cristão de troca-troca de presentes para honrar o nascimento de Jesus Cristo. Procederam de acordo com um antigo costume Oriental que consistia em levar presentes ao rei, ao apresentarem-se a ele. Eles foram pessoalmente à presença do Rei dos Judeus, profetizado precisamente pelo profeta Daniel.
Portanto, levaram oferendas da mesma maneira que a rainha de Sabá levou a Salomão, e assim como levam aqueles que hoje visitam um chefe de estado. O costume de trocas de presentes de “Natal” nada tem a ver com o nascimento do Cristo de Deus, é apenas a continuação de um costume pagão. Não tem absolutamente nada com o cristianismo! Ele não celebra o nascimento de Jesus Cristo nem O honra!
Suponhamos que alguma pessoa que você estima está aniversariando. Você a honraria comprando presentes para os seus próprios amigos?... Omitiria a pessoa a quem deveria honrar?... Não parece absurdo deste ponto de vista?... Se você quer dar presente a filhos, parentes e fazer o famoso amigo secreto no fim de ano que o faça, mas não espiritualize: presenteie por amor e por alegria, pois bem aventurado é o que dá e dá com alegria.
Mas o que faz a maioria dos “cristãos”? Observam um dia em que Cristo não nasceu, gastando o que têm e o que não têm em presentes para parentes (que muitas vezes detestam) e amigos (aquele insuportável que ironicamente saiu no amigo secreto).
E se esquecem de dar o que deviam a Cristo e a Sua obra, no mês de dezembro. Este é o mês em que mais sofre a obra de Deus. Aparentemente as pessoas estão tão ocupadas trocando presentes “Natalinos” e não se lembram de Cristo nem de Sua obra. Depois, de janeiro a fevereiro, tratam de recuperar tudo o que gastaram no “Natal”, de modo que muitos deixam de ofertar e ficam meses enrolados com cartões de crédito, matrícula e material escolar, carnês, cheques pré-datados, etc. – conseqüências de consumismo desenfreado e irresponsável.

Outra loucura é que tudo isso ainda culmina no ritual de só se efetivar a troca desses presentes à meia-noite - de onde o povo tirou isso? Quantas vezes você e suas crianças lutaram contra o sono, só para abrir presente e cear à meia-noite, em casa ou na igreja? Não se enganem, não há nenhuma relevância espiritual neste rito, mas o fato é que à meia noite os satanistas também estão dando presentes ao demônios. Lembre-se do que ocorre no “Ano Novo”, nas praias desse vasto litoral...
Deus nos dê sabedoria para aproveitar a oportunidade de falar de Cristo e Seu amor, sem nos prendermos a essas bobagens de “Natal”, presentes, “três reis magos”, árvores, guirlandas, “Papai Noel”... porque senão, é trocar uma religião por outra, uma superstição por outra. E Cristo vai muito além de religião e superstições.
Que a porta de nossas casas seja vista não com umas folhas e ervas entrelaçadas, símbolo do paganismo mais atrasado e pré-histórico, mas simbolicamente com o sangue de um cordeiro imaculado, como foi anunciado pelo anjo ao povo de Deus no Egito (Êxodo cap. 12). Sangue não de um animal qualquer, que serve não para nos lambuzarmos como os antigos celtas, mas o Sangue do próprio Filho de Deus, que nos purifica de todo pecado (I João 1:7).


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