Aproveitando a cômica data de 21 de dezembro de 2012, até há pouco tida como o último dia da espécie humana por conta do badalado calendário maia, continuo no assunto “o futuro”. Nas últimas postagens falei um pouco das profecias bíblicas – que não devem ser confundidas com meras adivinhações e “previsões de ano novo”, nem tampouco com as famosas “profetadas” que pululam em certos círculos pseudo-evangélicos por aí. O que o verdadeiro cristão deve esperar do futuro está unicamente na Palavra de Deus, e uma das mais caras esperanças cristãs é o evento chamado de “arrebatamento”.
A doutrina do
arrebatamento pré-tribulacional é um ensinamento bíblico importante não só porque dá
percepção quanto ao futuro, mas porque dá aos crentes uma motivação importante
para uma vida contemporânea piedosa. O pré-tribulacionismo ensina que antes da
tribulação, todos os membros do corpo de Cristo (vivos e mortos) serão levados
nos ares para encontrar a Cristo e depois subirem ao céu.

Quando acontecerá o arrebatamento? Pode acontecer a qualquer momento. Trata-se de um evento sem sinais e não precisa acontecer nada na história antes dele. O arrebatamento poderia ter acontecido a qualquer hora desde o primeiro século e sua ausência na história durante os últimos 2000 anos certamente nos aproxima mais dele.

1 - Um evento iminente é aquele que “ameaça acontecer breve; que está sobranceiro; que está em via de
efetivação imediata; impendente”. Então, iminência tem o sentido de que
algo pode acontecer a qualquer momento. Outras coisas podem acontecer antes do
evento iminente, mas nada mais precisa acontecer antes dele. Se alguma outra
coisa precisa acontecer antes que um evento possa acontecer, este evento não é
iminente. Em outras palavras, a necessidade de outra coisa acontecer primeiro
destrói o conceito de iminência.
2 - Já que não se sabe exatamente quando um evento
iminente acontecerá, não se pode esperar que um determinado espaço de tempo
passe antes do evento iminente acontecer. Logo, devemos estar sempre preparados
para que ele aconteça a qualquer momento.

4 - Não se pode dizer legitimamente que um evento iminente
acontecerá em breve. A
expressão “em breve” implica que um evento
tem que acontecer “dentro de curto tempo
(após um determinado período de tempo especificado ou sugerido)”. Em comparação, um evento iminente pode
acontecer em breve, mas não tem que acontecer para ser iminente. Espero que
entendam agora que “iminente” não é o mesmo que “em breve”. Várias passagens do Novo Testamento ensinam a
iminência. Entre as mais citadas estão I Coríntios 1:7; 16:22; Tito 2:13;
Hebreus 9:28; Tiago 5:7-9; Judas 21; Apocalipse 3:11; 22:7,12,17,20.
O que acontecerá
depois do arrebatamento? Depois que Jesus Cristo
arrebatar a Igreja, haverá aqui na Terra um período chamado de
tribulação. É durante este período que o anticristo surgirá. Será possível
marcar datas neste período de tempo futuro porque a Bíblia dá indicações de
tempo precisas em termos de anos, meses, e dias. Isso não tem nada a ver com a
atual era da Igreja. No fim desse período, Jesus Cristo voltará à Terra e
estabelecerá o reino de 1000 anos (o reino milenar), a partir da Sua capital
Jerusalém. Então haverá um julgamento final, seguido do estado
eterno.
O que é a tribulação? É o período que segue o arrebatamento. As “70 semanas” de Daniel, profetizadas em Daniel 9:24-27, são o referencial em que a tribulação ou a septuagésima semana acontece. A “semana” a respeito da qual Daniel escreve é interpretada pela maioria dos estudiosos de profecia como sendo uma “semana de anos”, ou seja, sete anos. Estes anos seguem o intervalo das “sete semanas e sessenta e duas semanas” de Daniel 9:25. A septuagésima semana de Daniel indica um intervalo de tempo ao qual está relacionada uma série de termos bíblicos como: tribulação, grande tribulação, dia do Senhor, dia da ira, da aflição, da angústia, angústia de Jacó, dia de escuridão e tristeza, e ira do Cordeiro. O principal propósito de Deus para a tribulação é ela é que seja um tempo de juízo.
O que é a segunda
vinda? A segunda vinda de Cristo se segue à tribulação.
É o retorno de Cristo que encerra a tribulação. Quando Cristo voltar, o
anticristo e seus exércitos serão destruídos e haverá um julgamento (Apocalipse
19:20,21). A segunda vinda precede imediatamente a prisão de Satanás
(Apocalipse 20:1-3) e a inauguração do reino milenar. Ela é ensinada por toda a
Bíblia, e entre as passagens mais importantes estão Mateus 24:27-30 e
Apocalipse 19:11-16.
Qual a diferença entre a segunda vinda e o arrebatamento? São dois eventos distintos, separados no tempo pela tribulação. Um fator importante é entender o ensino do Novo Testamento de que o arrebatamento pré-tribulacional se baseia no fato de que duas vindas futuras de Cristo são apresentadas. A primeira vinda é o arrebatamento da Igreja entre as nuvens antes da tribulação, ao passo que a segunda vinda acontece no final da tribulação quando Cristo voltar à terra para começar Seu reinado de 1000 anos. Quem quiser entender o ensino bíblico do arrebatamento e da segunda vinda acabará entendendo que as Escrituras ensinam duas vindas futuras.
O arrebatamento é apresentado claramente em 1 Tessalonicenses 4:13-18. Ele é caracterizado na Bíblia como uma “vinda acompanhada de um traslado” (I Coríntios 15:51,52; 1 Tessalonicenses 4:15-17) em que Cristo vem para Sua Igreja. A segunda vinda é Cristo voltando com os Seus santos, descendo do céu para estabelecer Seu reino terreno (Zacarias 14:4,5; Mateus 24:.27-31). As diferenças entre os dois eventos são harmonizadas naturalmente pela posição pré-tribulacionista, enquanto outras posições não conseguem explicar adequadamente essas diferenças.

O que é a tribulação? É o período que segue o arrebatamento. As “70 semanas” de Daniel, profetizadas em Daniel 9:24-27, são o referencial em que a tribulação ou a septuagésima semana acontece. A “semana” a respeito da qual Daniel escreve é interpretada pela maioria dos estudiosos de profecia como sendo uma “semana de anos”, ou seja, sete anos. Estes anos seguem o intervalo das “sete semanas e sessenta e duas semanas” de Daniel 9:25. A septuagésima semana de Daniel indica um intervalo de tempo ao qual está relacionada uma série de termos bíblicos como: tribulação, grande tribulação, dia do Senhor, dia da ira, da aflição, da angústia, angústia de Jacó, dia de escuridão e tristeza, e ira do Cordeiro. O principal propósito de Deus para a tribulação é ela é que seja um tempo de juízo.

Qual a diferença entre a segunda vinda e o arrebatamento? São dois eventos distintos, separados no tempo pela tribulação. Um fator importante é entender o ensino do Novo Testamento de que o arrebatamento pré-tribulacional se baseia no fato de que duas vindas futuras de Cristo são apresentadas. A primeira vinda é o arrebatamento da Igreja entre as nuvens antes da tribulação, ao passo que a segunda vinda acontece no final da tribulação quando Cristo voltar à terra para começar Seu reinado de 1000 anos. Quem quiser entender o ensino bíblico do arrebatamento e da segunda vinda acabará entendendo que as Escrituras ensinam duas vindas futuras.
O arrebatamento é apresentado claramente em 1 Tessalonicenses 4:13-18. Ele é caracterizado na Bíblia como uma “vinda acompanhada de um traslado” (I Coríntios 15:51,52; 1 Tessalonicenses 4:15-17) em que Cristo vem para Sua Igreja. A segunda vinda é Cristo voltando com os Seus santos, descendo do céu para estabelecer Seu reino terreno (Zacarias 14:4,5; Mateus 24:.27-31). As diferenças entre os dois eventos são harmonizadas naturalmente pela posição pré-tribulacionista, enquanto outras posições não conseguem explicar adequadamente essas diferenças.
Alguns autores, como o respeitado Russell Shedd,
acham que a Igreja passará pela tribulação, como uma forma de “purificação”.
Segundo pensam, quando Jesus afirma que “o
evangelho do reino será pregado a todas as nações”, “então virá o fim”. De acordo com esse raciocínio, é preciso acelerar a evangelização para “apressar a volta do Senhor”. Só assim “aparecerá no céu o sinal do Filho do homem,
e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão vir o Filho do homem sobre as
nuvens do céu, com poder e grande glória”. Afirmam que nesse momento
aconteceria o arrebatamento e os crentes, logo após subirem para encontrar com
o Senhor nos ares, retornariam imediatamente para a batalha do Armagedom. Ora,
todo este arrazoado está equivocado, por uma simples razão. O sermão profético
registrado em Mateus 24 e 25 foi dito a Israel e aos judeus, e não à Igreja, que na ocasião ainda era um mistério oculto em Deus, e não havia ainda sido
estabelecida (o que só ocorreria em Atos cap. 2). Para mais detalhes dessa
exposição, leia aqui
.
O que são o milênio e o estado eterno? O milênio é a doutrina bíblica e o conceito teológico do reinado de 1000 anos de Jesus Cristo na terra. O reino milenar será um reino terreno em que Cristo reinará a partir de Jerusalém e em que todos os detalhes da “promessa da terra” feita a Abraão (Gênesis 12:7) serão cumpridos (Ezequiel 47-48). O fato de o reino ser terreno pode ser visto em passagens tais como Isaías 11 e Zacarias 14:9-21. Outras passagens detalhadas incluem: Salmo 2:6-9; Isaías 65:18-23; Jeremias 31:12-14, 31-37; Ezequiel 34:25-29; 37:1-6; 40-48; Daniel 2:35; 7.13,14; Joel 2:21-27; Amós 9:13,14; Miquéias 4:1-7; e Sofonias 3:9-20.
O Novo Testamento também dá testemunho importante deste reino futuro na medida em que dá continuidade à visão vétero-testamentária de um reino milenar futuro. É o reino milenar de que Jesus falou durante a ceia de páscoa antes de ser traído e crucificado: “A seguir tomou o cálice e, tendo dado graças, o deu aos discípulos, dizendo: bebei dele todos; porque isto é o meu sangue, o sangue da [nova] aliança, derramado em favor de muitos, para remissão de pecados. E digo-vos que, desta hora em diante, não beberei deste fruto da videira, até aquele dia em que o hei de beber, novo, convosco no reino de meu Pai” (Mateus 26:27-29; veja também Marcos 14:25; Lucas 22:18). É a respeito desse reino milenar que trata o evangelho do reino, diferentemente do evangelho da graça. Leia mais aqui.
O que são o milênio e o estado eterno? O milênio é a doutrina bíblica e o conceito teológico do reinado de 1000 anos de Jesus Cristo na terra. O reino milenar será um reino terreno em que Cristo reinará a partir de Jerusalém e em que todos os detalhes da “promessa da terra” feita a Abraão (Gênesis 12:7) serão cumpridos (Ezequiel 47-48). O fato de o reino ser terreno pode ser visto em passagens tais como Isaías 11 e Zacarias 14:9-21. Outras passagens detalhadas incluem: Salmo 2:6-9; Isaías 65:18-23; Jeremias 31:12-14, 31-37; Ezequiel 34:25-29; 37:1-6; 40-48; Daniel 2:35; 7.13,14; Joel 2:21-27; Amós 9:13,14; Miquéias 4:1-7; e Sofonias 3:9-20.
O Novo Testamento também dá testemunho importante deste reino futuro na medida em que dá continuidade à visão vétero-testamentária de um reino milenar futuro. É o reino milenar de que Jesus falou durante a ceia de páscoa antes de ser traído e crucificado: “A seguir tomou o cálice e, tendo dado graças, o deu aos discípulos, dizendo: bebei dele todos; porque isto é o meu sangue, o sangue da [nova] aliança, derramado em favor de muitos, para remissão de pecados. E digo-vos que, desta hora em diante, não beberei deste fruto da videira, até aquele dia em que o hei de beber, novo, convosco no reino de meu Pai” (Mateus 26:27-29; veja também Marcos 14:25; Lucas 22:18). É a respeito desse reino milenar que trata o evangelho do reino, diferentemente do evangelho da graça. Leia mais aqui.


Compilado e resumido a partir de um estudo da revista Chamada da Meia Noite
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