Continuando nosso estudo da profecia de Ezequiel, vimos que essa
guerra será liderada pela Rússia (Gog, Magog, Meseque e Tubal), e que
participarão da ação a Pérsia, Cuxe, Pute, Gomer e
Togarma.
Também vimos que a Pérsia é o Irã, Cuxe é a Etiópia, Pute é a Líbia, Gomer pode ser identificado com a Alemanha ou a Europa Oriental, e Togarma seria a Turquia.
Mas muitos discutem se seria possível aos russos liderarem essa coalizão. Afinal, com a queda do Muro de Berlim em 1989 e o desmantelamento da União Soviética, a Rússia foi o país que mais perdeu. O caos econômico, devido à má administração de Boris Yeltsin (que não entendeu as reformas propostas por Mikhail Gorbatchov e preferiu colocar o carro na frente dos bois, desencadeando mudanças para as quais o país ainda não estava pronto), aliado ao boicote e à sabotagem dos países ocidentais em conluio com o Vaticano, deixou o país entregue às máfias, a local e a internacional. O parque industrial, que já carecia de modernização, foi sucateado; pobreza, desemprego, crime, corrupção, alcoolismo e outras mazelas aumentaram e o país foi atirado na vala comum das nações sub-desenvolvidas. Só recentemente, depois de anos em colapso, a Rússia ressurgiu maquiada, integrando o grupo BRICS dos países emergentes (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul; alguns incluem também o México, mas aí a sigla fica complicada...). Enfim, essa reavaliação da Rússia é feita por olhos ocidentais, capitalistas; mede-se com entusiasmo os índices per capita, sem considerar que o aumento da renda se deve, em grande parte, à constituição de fortunas pessoais por cujas origens o Ocidente não se interessa.
Em todo caso, a Rússia volta a emergir da depressão. E junto com o crescimento econômico, que recuperou parte do prestígio perdido, renasceu o nacionalismo, e com ele, os dirigentes do antigo bloco soviético, que voltaram ao poder pela via democrática. Muitos cargos de poder na Rússia são ocupados por ex-oficiais da KGB (incluindo Vladimir Putin) que lamentam a queda da antiga União Soviética e desejam formar uma nova união de nações liderada pela Rússia. Os russos não têm total liberdade de expressão: a TV e outros meios de comunicação social do governo, mais uma vez, voltaram a ser controlados. Analistas internacionais temem que as novas medidas tomadas por Putin para recuperar o controle centralizado acabem por criar uma nova ditadura.
No campo militar, a Rússia continua a modernizar as suas armas nucleares e preparar instalações subterrâneas em caso de guerra. Também desenvolveu com sucesso um novo míssil de longo alcance que pode mudar de direção após o lançamento, e pode penetrar com êxito o escudo de defesa desenvolvido pelos americanos. Os Estados Unidos, que afrouxaram sua vigilância sobre a Rússia nos anos pós-queda do Muro de Berlim, consideram que a ameaça nuclear dos tempos da Guerra Fria foi superada. Mas o fato é que a capacidade nuclear russa, instalada em submarinos e bases secretas de mísseis, foi melhorada e tecnicamente é perfeitamente capaz de destruir qualquer adversário. Se quiser mais informações, consulte http://www.kp.ru/daily/24120.4/342662/ .
E o que isso tem a ver com a profecia? Bem, lembremos que os estudiosos da Bíblia identificam o líder da coalizão, a Rússia com “Gog, da terra de Magog, o chefe Meseque, príncipe de Tubal”, conf. Ezequiel 38:2,3. OK, mas e as outras nações, o que têm a ver com os russos? A Rússia tem laços estratégicos regionais com os países islâmicos. Desde os anos 1950 a URSS atuava no Oriente Médio, ao estreitar os laços com o líder egípcio Gamal Abdel Nasser, pivô tanto da independência de seu país como da crise do Canal de Suez em 1956, que quase levou o mundo a uma guerra nuclear. A URSS também atuou fortemente na derrubada do xá do Irã, levando os aiatolás ao poder. Foi derrotada no Afeganistão, quando os americanos apoiaram os talibãs que agora querem exterminar; mas a influência russa é forte na região, como contraponto à presença ocidental e ajudando na construção da controversa central nuclear iraniana (embora o Irã repouse em cima de petróleo suficiente para fornecer toda a energia de que necessita por muitos anos)
E mais: os países islâmicos do Oriente Médio têm um inimigo comum – Israel. Em algum momento, eles vão tentar se livrar da presença israelita... tendo a Rússia como seu protetor. As profecias de Ezequiel 38 e 39 indicam que Deus vai colocar um gancho na mandíbula da Rússia e trazê-la contra a terra de Israel nos últimos anos. Esse “gancho” poderia muito bem ser um pacto de defesa mútua e acordos econômicos que a Rússia tem estabelecido com a Síria, o Irã e outros países islâmicos. Assim como um gancho prende aquele em quem está posto, como um anzol prende um peixe, um acordo diplomático poderia obrigar a Rússia a liderar uma guerra total contra Israel, fazendo assim a vontade dos países islâmicos seus aliados históricos (leia mais aqui).
Também vimos que a Pérsia é o Irã, Cuxe é a Etiópia, Pute é a Líbia, Gomer pode ser identificado com a Alemanha ou a Europa Oriental, e Togarma seria a Turquia.
Mas muitos discutem se seria possível aos russos liderarem essa coalizão. Afinal, com a queda do Muro de Berlim em 1989 e o desmantelamento da União Soviética, a Rússia foi o país que mais perdeu. O caos econômico, devido à má administração de Boris Yeltsin (que não entendeu as reformas propostas por Mikhail Gorbatchov e preferiu colocar o carro na frente dos bois, desencadeando mudanças para as quais o país ainda não estava pronto), aliado ao boicote e à sabotagem dos países ocidentais em conluio com o Vaticano, deixou o país entregue às máfias, a local e a internacional. O parque industrial, que já carecia de modernização, foi sucateado; pobreza, desemprego, crime, corrupção, alcoolismo e outras mazelas aumentaram e o país foi atirado na vala comum das nações sub-desenvolvidas. Só recentemente, depois de anos em colapso, a Rússia ressurgiu maquiada, integrando o grupo BRICS dos países emergentes (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul; alguns incluem também o México, mas aí a sigla fica complicada...). Enfim, essa reavaliação da Rússia é feita por olhos ocidentais, capitalistas; mede-se com entusiasmo os índices per capita, sem considerar que o aumento da renda se deve, em grande parte, à constituição de fortunas pessoais por cujas origens o Ocidente não se interessa.
Em todo caso, a Rússia volta a emergir da depressão. E junto com o crescimento econômico, que recuperou parte do prestígio perdido, renasceu o nacionalismo, e com ele, os dirigentes do antigo bloco soviético, que voltaram ao poder pela via democrática. Muitos cargos de poder na Rússia são ocupados por ex-oficiais da KGB (incluindo Vladimir Putin) que lamentam a queda da antiga União Soviética e desejam formar uma nova união de nações liderada pela Rússia. Os russos não têm total liberdade de expressão: a TV e outros meios de comunicação social do governo, mais uma vez, voltaram a ser controlados. Analistas internacionais temem que as novas medidas tomadas por Putin para recuperar o controle centralizado acabem por criar uma nova ditadura.
No campo militar, a Rússia continua a modernizar as suas armas nucleares e preparar instalações subterrâneas em caso de guerra. Também desenvolveu com sucesso um novo míssil de longo alcance que pode mudar de direção após o lançamento, e pode penetrar com êxito o escudo de defesa desenvolvido pelos americanos. Os Estados Unidos, que afrouxaram sua vigilância sobre a Rússia nos anos pós-queda do Muro de Berlim, consideram que a ameaça nuclear dos tempos da Guerra Fria foi superada. Mas o fato é que a capacidade nuclear russa, instalada em submarinos e bases secretas de mísseis, foi melhorada e tecnicamente é perfeitamente capaz de destruir qualquer adversário. Se quiser mais informações, consulte http://www.kp.ru/daily/24120.4/342662/ .
E o que isso tem a ver com a profecia? Bem, lembremos que os estudiosos da Bíblia identificam o líder da coalizão, a Rússia com “Gog, da terra de Magog, o chefe Meseque, príncipe de Tubal”, conf. Ezequiel 38:2,3. OK, mas e as outras nações, o que têm a ver com os russos? A Rússia tem laços estratégicos regionais com os países islâmicos. Desde os anos 1950 a URSS atuava no Oriente Médio, ao estreitar os laços com o líder egípcio Gamal Abdel Nasser, pivô tanto da independência de seu país como da crise do Canal de Suez em 1956, que quase levou o mundo a uma guerra nuclear. A URSS também atuou fortemente na derrubada do xá do Irã, levando os aiatolás ao poder. Foi derrotada no Afeganistão, quando os americanos apoiaram os talibãs que agora querem exterminar; mas a influência russa é forte na região, como contraponto à presença ocidental e ajudando na construção da controversa central nuclear iraniana (embora o Irã repouse em cima de petróleo suficiente para fornecer toda a energia de que necessita por muitos anos)
E mais: os países islâmicos do Oriente Médio têm um inimigo comum – Israel. Em algum momento, eles vão tentar se livrar da presença israelita... tendo a Rússia como seu protetor. As profecias de Ezequiel 38 e 39 indicam que Deus vai colocar um gancho na mandíbula da Rússia e trazê-la contra a terra de Israel nos últimos anos. Esse “gancho” poderia muito bem ser um pacto de defesa mútua e acordos econômicos que a Rússia tem estabelecido com a Síria, o Irã e outros países islâmicos. Assim como um gancho prende aquele em quem está posto, como um anzol prende um peixe, um acordo diplomático poderia obrigar a Rússia a liderar uma guerra total contra Israel, fazendo assim a vontade dos países islâmicos seus aliados históricos (leia mais aqui).
A Escritura diz que esses exércitos do Norte virão “vestidos de
armadura completa, uma grande companhia, com pavês e com escudo, manejando todos
a espada” (Ezequiel 38:4). Isto significa que eles serão equipados com todas as armas
possíveis. A Rússia ainda tem uma grande população de cientistas formidáveis
que poderiam desenvolver armas militares muito rapidamente, desde que isso se
torne a sua preocupação primordial e foco nacional.
Sinais dos tempos: a Rússia está seguindo o exemplo da Alemanha antes da Segunda
Guerra Mundial. O orgulho nacional ferido e a memória
da glória perdida incitam o país a reconstruir uma potência militar comandada
por um líder forte. Vladimir Putin, atual presidente, ex-primeiro ministro, que vive
se alternando entre os cargos mas que na verdade é quem dá as cartas, ganha
mais poder a cada dia, e tem afirmado explicitamente que o seu principal objetivo é elevar a Rússia novamente ao status de superpotência mundial. Depois
de ser rebaixado internacionalmente a “emergente” – junto com países que nunca
foram assim tão influentes como Brasil e Índia – o gigante vermelho está louco
para se reerguer e mostrar as garras. Curiosamente, um antigo símbolo dos
czares, a águia de duas cabeças, que olha para o ocidente e para o oriente ao
mesmo tempo, foi reabilitada como ícone nacional.
Depois discutiremos uma época possível
em que deve acontecer a coligação de nações; mas por ora, é interessante
verificar que os envolvidos já se preparam para a ação! A palavra profética
nunca falha!
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