
Juscelino e o faraó – Akhenaton foi o nome adotado por Amenhotep IV (1375-1358 a.C.), faraó que construiu toda uma cidade em menos de quatro anos, ao substituir a técnica tradicional de grandes blocos de pedra por peças menores, de 40 cm. Akhetaton (que significa “Cidade do Horizonte de Aton”) nasceu para louvor de Aton (deus-sol), transformando em monoteísta a antiga religião egípcia. A geografia e arquitetura de Akhetaton, localizada no centro do país, são muito parecidas com as de Brasília. Como a nossa capital, era organizada em setores, em suas asas norte e sul, como uma ave voando em direção leste - figura de Íbis, uma divindade das pirâmides e dos mortos. Devido ao intenso calor e baixa umidade, foi construído o primeiro lago artificial do mundo, o lago Moeris. Muitos prédios, em forma de pirâmide, possuíam entrada por um corredor escuro no subsolo, onde as pessoas chegavam a uma área iluminada pelo sol, simbolizando a passagem das trevas em direção ao deus Sol.
Na Wikipédia há a informação de que, além de ser maçom e membro da Sociedade Rosa Cruz, JK se dizia ser a reencarnação do faraó Akhenaton, e isso o teria influenciado na construção da cidade mais egípcia fora do Egito. Há relatos de que ele pedia conselhos ao médium Chico Xavier. O ex-presidente diz em um de seus livros que, por volta de 1930 visitou Tel El Amarna, a antiga Akhetaton. Ali, “levado pela admiração que tinha por esse autocrata visionário, cuja existência quase lendária eu surpreendera através de minhas leituras em Diamantina ... vi os alicerces da que havia sido a capital do Médio Império do Egito. A cidade media 8 km de comprimento e dois de largura. À margem do Nilo, jardins verdejantes haviam sido plantados e, atrás deles, subindo a encosta de rocha, erguera-se o palácio do faraó, ladeado pelo grande templo. ... Hoje, tanto tempo percorrido, pergunto-me se essa admiração por Akhenaton, surgida na mocidade, não constituiu a chama distante e de certo modo romântica que acendeu e alimentou meu ideal, realizado na maturidade, de construir Brasília no Planalto Central” (JK, Meu caminho para Brasília, pg. 111).

A CEB (Companhia Energética de Brasília) existe para garantir a luz de casa, a energia para ligar a televisão e esquentar o chuveiro, mandando a conta no final do mês. Sua sede, um edifício de 61 metros de altura em forma de pirâmide, traz em sua estrutura profundas semelhanças com as pirâmides mais antigas do mundo.
Enquanto a egípcia era um templo que guardava energia cósmica, o prédio da CEB simboliza o reservatório de energia elétrica. E vista do alto, o desenho da CEB revela um misterioso pássaro.
Enquanto a egípcia era um templo que guardava energia cósmica, o prédio da CEB simboliza o reservatório de energia elétrica. E vista do alto, o desenho da CEB revela um misterioso pássaro.
O Congresso Nacional faz parte do mistério que envolve Brasília. Sua forma de "H" simboliza o homem ereto, imortal. Duas cúpulas abrigam o plenário da Câmara e do Senado. As conchas teriam a finalidade de captar energia cósmica e telúrica, ou seja, uma recebe “energias” de cima, e outra, de baixo...
Os dois obeliscos do Templo de Luxor teriam inspirado as duas torres do Congresso Nacional?
O alinhamento entre o Congresso Nacional e os prédios ministeriais não foi apenas um detalhe de projeto. Ministros são “guardiões” do Poder e, como tais, devem posicionar-se nas laterais. As estátuas guardiãs (pequenas esfinges) teriam servido de modelo para o posicionamento dos ministérios ao longo do Eixo Monumental e com o Congresso Nacional, o “Templo do Sol e da Lua”, ao fundo?


Muitos que passam todos os dias pela Rodoviária "do plano" (ao lado) não percebem que a estação faz um contraponto ao “H” ereto do Congresso. Ela possui três níveis e tem a forma da letra H, mas deitado, o que representa o “Homem Mortal”, em três planos distintos: da terra, subterrâneo e aéreo. Mais uma conexão não apenas com o Egito, mas com os templos maias, que também seguiam essa cosmogonia.
O primeiro templo de alvenaria inaugurado em Brasília, em 1958, é conhecido pelo nome de “igrejinha”, entre as quadras 307 e 308 Sul. Apesar de minúsculo, suas linhas arrojadas o diferenciam das demais igrejas; mas há quem diga que tal arquitetura tem semelhança com as construções do Antigo Egito.

A LBV é uma pirâmide de sete lados. Ao lado, uma estrutura faz par com os sinos da catedral. Coincidência? No topo está encravada a maior pedra de cristal do mundo. A luz do sol e a da lua traspassam a gema, “irradiando energia” sobre visitantes. No subsolo, uma “catedral dos espíritos luminosos” tem uma réplica do trono de Akhenaton, um ambiente de penumbra. Desde a sua inauguração, 21 de outubro de 1989 (dia do ecumenismo), é o monumento mais visitado da capital, segundo a Secretaria de Turismo do DF.
O maior edifício piramidal da cidade é o Teatro Nacional (foto ao lado).
Obra de Niemeyer, pode ser considerado parente próximo das mais antigas pirâmides: como na de Kéops, tem em seu interior numerosos labirintos.
Obra de Niemeyer, pode ser considerado parente próximo das mais antigas pirâmides: como na de Kéops, tem em seu interior numerosos labirintos.
Muitos vêem no traçado de Brasília um avião.

Já os ocultistas dizem que “a figura do ‘grande pássaro’ ou mesmo ‘nave’, como muitos mencionam, é moldada pela geometria do Lago Paranoá. A silhueta do lago é o forno, uma espécie de útero que cria e dá forma à nave. O ninho criador. O ‘grande pássaro da paz’, que poderia ser a garça sagrada do Nilo, o íbis (Toth, o deus da sabedoria, era representado com uma cabeça de íbis), ‘Ísis Alada’ ou o seu filho, Hórus, o ‘deus-falcão’, são diferentes denominações para um mesmo desenho no coração do Brasil” (informações retiradas de sites ocultistas disponíveis na internet, que não divulgo aqui para não dar asa a cobra).



Muitos pastores atribuem o péssimo clima espiritual da cidade a essa mixórdia. O pr. Hudson Medeiros já comentou sobre a concentração de “deuses das nações”, que vêm no malote diplomático das embaixadas de toda a Terra. Nas redondezas ainda há o tal “Vale do Amanhecer”, uma verdadeira boca do inferno, onde se encontra de tudo, muito. Assim, a batalha espiritual é pesada, muito pesada.

Na capital não se vê um fato até corriqueiro das demais cidades: crentes distribuindo folhetos evangelísticos. É raro, e quando você faz isso, as pessoas se espantam. Não estão acostumadas. Cadê os crentes? Teriam sido engolfados pelo estranho costume brasiliense dos guetos? Em Brasília é assim: há os clubes dos militares, dos funcionários da Câmara, dos funcionários do Senado, dos tribunais, dos bancários, etc. Cada um na sua. E também os dos crentes. Com o agravante de não ser um “gueto” só, mas vários, e pior, com pouco intercâmbio entre si.
Raramente se vê as igrejas unidas. As maiores parecem buscar a auto-suficiência do modelo coreano de mega-igreja, que existe por si e para si, produzindo tudo o que precisa, ou o modelo Lagoinha, que é tudo isso mais o feudalismo “de pai para filho”. Não precisam de outras congregações. Bastam a si mesmas. Quantidade inversamente proporcional à qualidade.
Uma vez por ano, acontece uma marcha. Há um certo agito, aparecem “bandas gospel” com seus shows; vendem-se camisetas, sujam-se as ruas, atrapalha-se o trânsito... mas na semana seguinte, continua tudo como dantes. Drogas, prostituição, marginalidade, homossexualismo, corrupção e os mais altos índices nacionais de depressão, suicídios e divórcios. Onde estão as conversões? Cadê os que foram libertos do misticismo baixo, grosseiro e ignorante que campeia nessa capital do país? Cadê os testemunhos?
Será que toda essa quantidade de crentes é insuficiente para “transformar a cidade”, “ganhar o Brasil para Cristo”? Seriam os poderes das trevas assim tão poderosos para brecar o poder do Evangelho? Seria “a soberba da vida” (I João 2:16) – o desejo de poder e influência – tão atraente assim para envolver políticos evangélicos em escândalos cada vez mais tenebrosos, como roubos, propinas, fraudes em licitações, e até mesmo pedofilia? Se temos proclamado há anos que “o Brasil é do Senhor”, por que a capital do Brasil, ao que parece, ainda é do usurpador?
Em Brasília, o Egito venceu Israel?
O que a Igreja precisa fazer para mudar essa história?
O que a Igreja precisa fazer para mudar essa história?
(baseado em informações do site http://lcresende.vilabol.uol.com.br/ e de http://mapeamentoespiritual.blogspot.com.br/2007/10/braslia-e-egito.html)
Trecho do livro de Iara Kern: