Recurso finito - Para quantificar a água
armazenada nos dois primeiros quilômetros da superfície da Terra, Gleeson e sua
equipe combinaram extensas bases de dados e modelos computacionais. Foram
analisados, entre outros fatores, a permeabilidade de rochas e do solo, sua
porosidade e características dos lençóis freáticos. A chave para determinar a
idade de toda a água armazenada foram medições feitas com trítio, uma forma
radioativa de hidrogênio que surgiu na atmosfera há 50 anos como resultado de
testes de bombas termonucleares. A partir desse elemento químico, os cientistas
puderam identificar toda a chuva que chegou ao subsolo desde então.
Reservas - O mapa ao lado mostra a distribuição da
água moderna presente no subsolo ao redor do mundo. As manchas em azul escuro
mostram onde ela é renovada rapidamente. Em tom mais claro, a água mais antiga,
que em sua maioria está estagnada e não pode ser renovada. “As características dessvolumea água antiga variam muito”, disse Gleeson
à BBC News. “Em alguns lugares, é muito
profunda. Em outros, não. Em muitos lugares, ela é de má qualidade e pode ser
mais salina que a água do mar, além de ter metais e outros componentes químicos
dissolvidos nela e que teriam de ser tratada antes de se tornar potável ou
usada na agricultura”. Isso torna ainda mais importante as reservas
modernas e a necessidade de administrá-las de forma sustentável, alertam os
cientistas. O estudo destaca ainda como elas estão distribuídas de forma
desigual no planeta. O próximo passo, afirmou Gleeson, é determinar o ritmo com
que algumas reservas estão sendo consumidas. “Essa visão global da água no subsolo irá conscientizar de que nossas
reservas mais recentes no subsolo, aquelas que são mais sensíveis a mudanças
ambientais e provocadas pelo homem, são finitas”, disse Ying Fan, da
Rutgers University, nos Estados Unidos. Fonte
Esta noticia é realmente interessante, se
considerarmos que muitas pessoas relutam em dar credibilidade à narrativa
bíblica do diluvio universal. Em primeiro lugar, é importante ressaltar que, ao
contrário do que afirmam os céticos, existem inúmeras evidências de que
realmente aconteceu, em algum momento, uma catástrofe de proporções globais que
causou o soterramento de um grande número de animais, facilmente verificável
pelos registros fósseis encontrados por todo o planeta.
Pesquisadores honestos têm afirmado que a maioria
dos fósseis apresenta-se em posição de morte agonizante, o que indica que o
evento se deu de forma rápida e inesperada. Se esse soterramento demorasse mais tempo, digamos, alguns dias ou semanas, o cadáver muito provavelmente seria devorado por carniceiros e se desfaria antes que pudesse ser gravado na rocha. Isto é claro e evidente. É notório que para um corpo
atingir o nível de preservação exigida para um fóssil ele precisa ser rápida e
totalmente soterrado ou coberto; e essa cobertura, uma vez solidificada,
preserva o cadáver, sendo que as partes “duras” (ossos, unhas, carapaças,
cascos) ficam geralmente mais preservadas que as partes “moles” (cérebros,
vísceras), as quais se desfazem em períodos de tempo mais curtos. Por isso os
fósseis são quase sempre constituídos por partes duras – embora às vezes se
encontrem tecidos moles, o que poderia indicar que a cronologia evolucionista
pode estar errada, já que a datação dos fósseis pode não ser tão antiga assim.
Outro ponto interessante é o que envolve os
mamutes congelados da Sibéria. Veja neste link. Há vários séculos, têm-se encontrado esses
animais congelados, semi-enterrados a relativamente pouca profundidade no solo,
perfeitamente preservados a ponto de servirem de alimento para os os habitantes
daquelas remotas regiões!
Ainda mais curioso é que nos estômagos dos mamutes
foram achados restos de vegetais. Ou seja, eles não morreram de fome, pois
haviam acabado de comer. No momento do soterramento, havia vegetais abundantes
no habitat, ao contrário dos dias
atuais. Tudo isso aponta para uma catástrofe rápida e mortal, que mudou
completamente o ambiente no planeta. Em questão de horas morreram milhões de
animais cujos corpos encontramos a toda hora, seja fossilizados, seja
congelados na tundra siberiana!
E voltando ao assunto da matéria da BBC, ela
somente vem confirmar o texto bíblico. Os céticos afirmam que não seria
possível que o dilúvio fosse universal. Entretanto, o relato da Bíblia diz que
havia água presa nas profundezas, a qual quando foi violentamente liberada
aumentou em muito o volume necessário para inundar tudo. Acompanhe Gênesis
capítulo 6, versos de 10 a 12: “E aconteceu que
passados sete dias, vieram sobre a terra as águas do dilúvio.
[...] naquele mesmo dia se romperam todas as
fontes do grande abismo, e as janelas dos céus se abriram, e houve
chuva sobre a terra quarenta dias e quarenta noites”.
É exatamente isso que diz a reportagem. Existe uma
quantidade quase inimaginável de água escondida sob a superfície da Terra – em
outras palavras, “águas do abismo”. Quanto a cobrir os mais altos montes, duas
observações.
A primeira é que a narrativa é clara, agora
confirmada pela ciência: veio água de cima e de baixo. Gênesis 2:5 e 6 diz que “o SENHOR Deus não tinha feito chover sobre a terra, e
não havia homem para lavrar a terra. Um vapor, porém, subia da terra, e regava
toda a face da terra”. Portanto, esse vapor d’água, que “regava
toda a face da terra”, evidentemente se condensando e caindo sobre forma de
chuva, traria uma inundação formidável!
E a segunda é que não sabemos como era a
topografia do mundo naqueles tempos, mas é perfeitamente plausível que uma
catástrofe dessa magnitude tenha alterado substancialmente o relevo de várias
regiões. Podemos especular que da mesma forma que os montes não seriam tão
altos como hoje, as profundidades oceânicas não fossem tão profundas.
Todo
mundo sabe que as montanhas mais altas do planeta estão aumentando –
“crescendo” – a cada dia. Confira aqui. Se regredirmos no tempo, que altura elas teriam há
milhares de anos atrás? Poderíamos ficar aqui muito tempo calculando o volume
necessário de água para cobri-las. Mas muitos cientistas já fizeram isso, está
disponível para quem quiser essa informação. Como neste link. Ou neste.
Recomendo o livro de Otto Muck, “O Fim da
Atlântida”, onde ele discorre sobre o ocaso dramático de antigas civilizações
por conta de uma grande catástrofe, usando elementos da Astronomia, da Física,
da Arqueologia e da História Antiga.
Citando Michelson Borges, “não é objetivo das Sagradas Escrituras detalhar, com o rigor de uma
linguagem muito superior àquela que é utilizada nos textos científicos,
peculiaridades relacionadas com os eventos passados. [Por isso] muitos detalhes importantes [...] não se fazem presentes nos textos bíblicos.
Contudo, à medida que se aprende mais sobre a natureza criada, mais informações
podem ser coletadas para se imaginar o que ocorreu no passado”.
O fato de que não se pode fugir é: para todo lado
que se corre, depara-se com uma frase - “e
a Bíblia tinha razão”!
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