Ouvindo as notícias, percebe-se que a política mundial não avançou em relação à promoção da paz. Aliás, nem deveríamos esperar por isso, pois paz significa mais do que ausência de guerras.
O fato de que, muitas décadas após a II Guerra Mundial, prosseguem continuamente os conflitos e guerras, mostra que o homem não ficou mais sábio ou melhor durante os séculos. Percebe-se também que ele nada aprendeu da História, nem evoluiu para um suposto nível superior. Continuam existindo tiranos cruéis, ditadores sem consciência, líderes políticos sem escrúpulos e nações que se deixam enganar. Nesse aspecto, a situação continua igual à do antigo Egito ou da Babilônia de Nabucodonosor. Apenas as circunstâncias são mais modernas.
Numa visão dada por Deus, o profeta Isaías viu um mundo vindouro em que haverá paz. É interessante que Isaías afirma que o Reino da Paz será trazido e mantido por um Menino. Isaías falou profeticamente do Filho como o Príncipe da Paz, que também é Deus, ou seja, de Jesus Cristo: "Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz; para que se aumente o seu governo, e venha paz sem fim sobre o trono de Davi e sobre o seu reino, para o estabelecer e firmar mediante o juízo e a justiça, desde agora e para sempre. O zelo do Senhor dos Exércitos fará isto" (Isaías 9:6-7).
O mundo clama e anseia por paz. Centenas de milhares de pessoas enchem as ruas em manifestações pela paz. As conferências de paz sucedem-se. Mas, quantas dessas pessoas que defendem a paz têm paz com Deus no próprio coração? Quantos desses manifestantes têm paz na própria casa, em seu matrimônio e em sua família? Quantos desses defensores da paz mundial têm desavenças no local de trabalho e brigas com os vizinhos? Onde começa a paz? Na Casa Branca em Washington, na ONU, em Bruxelas, em Israel ou no Iraque?
A paz baseia-se na justiça, como ensina a Bíblia: "O efeito da justiça será paz, e o fruto da justiça, repouso e segurança, para sempre" (Isaías 32:17). Somente onde impera a justiça torna-se possível a paz. Onde, porém, não há justiça, nunca pode haver paz duradoura. O mundo está muito distante da paz, porque é dominado pela injustiça.
O que, porém, é justiça? O próprio Jesus Cristo é a Justiça em pessoa, pois está escrito: "Mas vós sois dele, em Cristo Jesus , o qual se nos tornou, da parte de Deus, sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção" (I Coríntios 1:30). Conseqüentemente, a paz verdadeira e duradoura é possível apenas através de Jesus Cristo.
Somente com a volta do Senhor em poder e glória a justiça e a paz dominarão em Israel e no mundo: "Ele anunciará paz às nações; o seu domínio se estenderá de mar a mar e desde o Eufrates até às extremidades da terra" (Zacarias 9:10).
Quando, finalmente, teremos paz? Quando tiver sido destruído o último míssil? Haverá paz somente quando os homens entenderem que não são as armas, mas eles mesmos, que provocam a falta de paz. Haverá paz, finalmente, quando Jesus, o Príncipe da Paz, puder produzir paz em nossos corações. Àqueles que confiam sua vida inteiramente a Jesus, a Bíblia promete: "a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus " (Filipenses 4:7). Se você ainda não O aceitou como seu Senhor e Salvador, faça isso agora mesmo! (Norbert Lieth - http://www.apaz.com.br) (http://www.apaz.com.br/mensagens/clamor.html)
Não há lugar!
A narrativa da vida terrena de Jesus começa com as palavras: "Livro da genealogia de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão" (Mateus 1:1). Ela tem uma relação bem clara com o judaísmo. Pois esta história judaica começa com Abraão e tem o seu apogeu em Jesus Cristo. Ele é o grande Filho de Israel, que trouxe a salvação para todo o mundo. Quando o tempo se cumpriu e Deus enviou o Seu Filho, nascido de uma virgem, lemos: "José também subiu da Galiléia, da cidade de Nazaré, para a Judéia, à cidade de Davi, chamada Belém, por ser ele da casa e família de Davi, a fim de alistar-se com Maria, sua esposa, que estava grávida. Estando eles ali, aconteceu completarem-se-lhe os dias, e ela deu à luz o seu filho primogênito, enfaixou-o e o deitou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria" (Lucas 2:4-7).
Pelo fato de a história de Jesus estar ligada de maneira muito íntima com o judaísmo, não é de admirar que neste mundo também nunca houve lugar para os judeus. Em todos os tempos, especialmente na época do nazismo, foi proclamado: "Não comprem dos judeus". Em bancos e lugares públicos havia cartazes bem visíveis com os dizeres: "Proibido para os judeus". Assim, também hoje procura-se tirar desse povo sua pátria e sua cidade de Jerusalém: "não há lugar para os judeus". Na Carta da OLP continua escrito claramente que a criação do Estado de Israel foi completamente ilegal.
Entretanto, apesar de todas as adversidades, o nascimento de Jesus se cumpriu exatamente como havia sido anunciado nas profecias, e assim também nada poderá impedir que Deus alcance o Seu objetivo com o Seu povo. Israel sairá do aperto para a amplitude. Por não se conceder espaço ao povo do Eterno, ele será guiado pela mão de Deus – para ser levado ao seu renascimento, à vinda do Messias. Isaías 54:1-3 conclama: "Canta alegremente, ó estéril, que não deste à luz; exulta com alegre canto e exclama, tu que não tiveste dores de parto; porque mais são os filhos da mulher solitária do que os filhos da casada, diz o Senhor. Alarga o espaço da tua tenda; estende-se o toldo da tua habitação, e não o impeças; alonga as tuas cordas e firma bem as tuas estacas. Porque transbordarás para a direita e para a esquerda; a tua posteridade possuirá as nações e fará que se povoem as cidades assoladas." (Norbert Lieth)