Por quanto tempo mais as pessoas se negarão a enxergar o óbvio? A probabilidade de todas essas coisas serem mera coincidência está fora de cogitação. Deus promete e cumpre fielmente. A profecia bíblica é a prova convincente não apenas da existência de Deus, um Deus que declara de antemão Seu plano, mas também de que a Bíblia é exatamente o que ela diz ser: a Palavra de Deus.
Por exemplo, examinemos apenas as profecias relativas ao Salvador que viria. Somente uma pessoa que preenchesse esses requisitos deveria ser aceita como o Salvador esperado.
As profecias determinaram que o Salvador deveria nascer em Belém:
“E tu Belém Efrata, posto que pequena entre milhares de Judá, de ti me sairá o que será Senhor em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade.” (Miquéias 5:2).
Ele devia ainda ser descendente da tribo de Judá:
“O cetro não se arredará de Judá, nem o legislador de entre seus pés.” (Gênesis 49:10).
O Salvador devia ser da linhagem do rei Davi:
“Porque brotará um rebento do tronco de Jessé, e das suas raízes um renovo frutificará.” (Isaías 11:1).
Deveria ainda nascer de uma virgem:
“Portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal: Eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel [que significa Deus conosco].” (Isaías 7:14).
Ele iria realizar milagres sobrenaturais:
“Então os olhos dos cegos serão abertos, e os ouvidos dos surdos se abrirão. Então os coxos saltarão como cervos, e a língua dos mudos cantará.” (Isaías 35:5-6).
Entraria em Jerusalém montado num jumentinho:
“Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém; eis que o teu rei virá a ti, justo e salvador, pobre, e montado sobre um jumento, sobre um asninho, filho de jumenta.” (Zacarias 9:9).
Seria traído pelo preço de trinta moedas:
“E eu disse-lhes: Se bem parece aos vossos olhos, dai-me o que me é devido; e se não, deixai-o. E pesaram o meu salário, trinta moedas de prata.” (Zacarias 11:12).
O traidor seria um dos seus amigos:
“Até o meu próprio amigo íntimo, em quem eu tanto confiava, que comia do meu pão, levantou contra mim seu calcanhar.” (Salmo 41:9).
Quando fosse acusado, ficaria em silêncio, diante da tortura e do escárnio:
“As minhas costas dou aos que me ferem, e as minhas faces aos que me arrancam os cabelos; não escondo a minha face dos que me afrontam e me cospem... Ele foi oprimido, mas não abriu a sua boca, como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus toquiadores, ele não abriu a sua boca.” (Isaías 50: 6 e 53:7).
Ele seria pendurado num madeiro, morto e enterrado no mesmo dia:
“O seu cadáver não permanecerá no madeiro, mas certamente o enterrarás no mesmo dia, porquanto o pendurado é maldito de Deus.” (Deuteronômio 21:23).
Ele morreria pelos pecados de todo o mundo:
“Mas ele foi ferido pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele; pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos... todavia, foi a vontade do Senhor quebrantá-lo, fazendo-o sofrer; quando a sua alma se puser por expiação do pecado, verá a sua posteridade... porque a iniqüidade deles levará sobre si.” (Isaías 53:5,6, 10, 11).
A multidão presente à sua execução iria escarnecer e zombar dele, sacudindo as cabeças à sua vista:
“Todos os que me vêem zombam de mim, estendem os seus braços e meneiam a cabeça, dizendo: Confiou no Senhor, que o livre; livre-o, pois nele tem prazer.” (Salmo 22:7-8).
“E ainda lhes sirvo de opróbrio; quando me contemplam, meneiam a cabeça.” (Salmo 109:25).
Seus amigos ficariam olhando de longe:
“Os meus amigos e os meus companheiros afastam-se da minha chaga; e os meus parentes se põem à distância.” ( Salmo 38:11).
Soldados lançariam sorte sobre suas roupas:
“Repartem entre si os meus vestidos, e lançam sortes sobre a minha túnica.” (Salmo 22:18).
Suas mãos e pés seriam trespassados:
”Pois me rodearam cães; o ajuntamento de malfeitores me cercou, transpassaram-me as mãos e os pés.” (Salmo 22:16).
Mas nenhum dos seus ossos seria quebrado:
“Ele lhe guarda os ossos; nem sequer um deles se quebra.” (Salmo 34:20).
Para matar sua sede lhe dariam vinagre:
“Deram-me fel por mantimento, e na minha sede me deram a beber vinagre.” (Salmo 69:21).
As palavras exatas que ele diria na cruz foram registradas mil anos antes:
“Deus meu, Deus meu, por que me desamparastes?” (Salmo 22:1).
“Nas tuas mãos encomendo o meu espírito.” (Salmo 31:5).
Ele morreria entre dois ladrões, e seria sepultado por um homem rico:
“E puseram a sua sepultura com os ímpios, e com o rico na sua morte... porquanto derramou a sua alma na morte, e com os transgressores foi contado.” (Isaías 53:9, 12).
Ele permaneceria três dias e três noites na sepultura:
“Preparou pois o Senhor um grande peixe, para que tragasse a Jonas; e esteve Jonas três dias e três noites nas entranhas do peixe.” (Jonas 1:17).
“Então alguns dos escribas e dos fariseus tomaram a palavra, dizendo [a Jesus]: Mestre, quiséramos ver da tua parte algum sinal. Mas ele lhes respondeu, e disse: Uma geração má e adúltera pede um sinal, porém não se lhe dará outro sinal senão o do profeta Jonas; pois como Jonas esteve três dias e três noites no ventre do peixe, assim estará o Filho do homem três dias e três noites no seio da terra.” (Mateus 12:38-40).
Ele haveria de ressuscitar dentre os mortos:
“Pois não deixarás a minha alma no inferno, nem permitirás que o teu amado veja a corrupção.” (Salmo 16:10).
É desnecessário dizer que todas essas profecias, escritas séculos antes do nascimento de Jesus, se cumpriram nos mínimos detalhes. Coincidência ou a palavra infalível de um Deus infalível?
DOA A QUEM DOER...