sexta-feira, 31 de outubro de 2008

A evolução é matematicamente impossível

Em seu livro The Blind Watchmaker [O Relojoeiro Cego], o zoólogo Richard Dawkins, da Universidade de Oxford, um destacado evolucionista, chama a biologia de "o estudo de coisas complicadas que dão a aparência de terem sido criadas com algum propósito”. Sem dúvida! Uma célula, a menor unidade viva, chega a ter 100.000 moléculas, e 10.000 reações químicas interrelacionadas simultâneas. As células não podem ter surgido por acaso! Dawkins admite que cada célula contém, no seu núcleo, um banco de dados digitalmente codificado que é maior... do que a soma de todos os 30 volumes da Enciclopédia Britânica. É impossível sequer imaginar a ínfima probabilidade do acaso criar uma enciclopédia de 30 volumes! E isso equivale apenas a uma célula – e há trilhões de células no corpo humano, milhares de tipos diferentes, operando em relacionamentos incrivelmente complexos e delicadamente equilibrados!
O astrônomo Carl Sagan e outros cientistas renomados calcularam a possibilidade de o homem ter evoluído em aproximadamente 1 para 102.000.000.000.000. Esse é um número com dois bilhões de zeros à direita. De acordo com a lei de Borel, segundo a qual eventos cuja possibilidade de ocorrência esteja além de 1 x 1050 simplesmente não ocorrem, isso indica não haver probabilidade alguma. Os cientistas sabem que uma chance em 1015 é uma impossibilidade virtual. Desse modo, como podem crer em algo que tem muito menos do que uma chance em 101.000? Leia sobre a Teoria da Probabilidade Total.
A probabilidade astronomicamente pequena torna a evolução matematicamente impossível. Hoyle calculou que a probabilidade da produção ocasional apenas das enzimas básicas para a produção da vida são de 1 sobre 1 seguido de 40.000 zeros. Em comparação, a chance de, por acaso, pegar um átomo específico em todo o universo seria de apenas 1 sobre 1 seguido de 80 zeros. Mesmo que cada átomo existente se tornasse outro universo, as chances de pegar um átomo qualquer em todos esses universos seria de apenas 1 sobre 1 seguido de 160 zeros. Uma chance em 1.040.000 só para produzir as enzimas básicas! Mas as enzimas realizam coisas notáveis, e esse fato complica ainda mais o problema da evolução com essas chances infinitamente pequenas. Leia sobre a Lei dos Grandes Números.
Nota: os que querem refutar esse arrazoado lógico chamando-o pejorativamente de "falácia de Hoyle", acabam por se complicar ainda mais, pois a partir de suas pretensas explicações a fórmula torna-se cada vez mais complexa e, portanto, mais improvável! Veja aqui.
Por que razão o sangue só coagula no ponto de sangramento e não dentro das veias e artérias? E por que pára quando cessa o sangramento? Imagine os bilhões de animais que teriam sangrado até morrer, ou teriam morrido por uma coagulação inadequada antes que esse processo incrível tivesse sido aperfeiçoado por mero acaso! O sistema imunológico é ainda mais surpreendente, diz Behe. "A complexidade do sistema garante o insucesso de qualquer explicação darwiniana...". E assim acontece com centenas de outros sistemas que sustentam a vida. Lembre-se de que esses sistemas precisavam ser operacionais para serem úteis; não poderiam ter evoluído em estágios.
Em seu excelente livro, publicado em 1996, Darwin’s Black Box [A Caixa Preta de Darwin], Behe documenta a incompreensível complexidade da vida em seu nível químico celular mais básico – uma complexidade inimaginável para Darwin. Behe, que afirma que a evolução "deveria ser banida", demole a teoria darwiniana oferecendo múltiplos exemplos, no nível bioquímico, de elementos "irredutivelmente complexos" intrincadamente planejados, que nunca poderiam ter evoluído:
“[A evolução] não pode explicar a origem das complexas estruturas bioquímicas que sustentam a vida. Sequer tenta explicar... A conclusão de um plano inteligente flui naturalmente dos próprios dados – não de livros sagrados nem de crenças sectárias”.
A evolução teísta, que exige ancestrais pré-humanos para o homem (para os quais nenhuma evidência jamais foi encontrada), não contradiz apenas o livro de Gênesis, mas toda a Bíblia.
Moisés afirma que Deus formou Adão "do pó da terra", e que depois formou Eva a partir de uma de suas costelas (Gn 2.7, 18-22). Ancestrais pré-humanos não podem ser reconciliados com o relato autenticado por Jesus: "Não tendes lido que o Criador desde o princípio os fez homem e mulher, e que disse: Por esta causa deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne?" (Mateus 19:4-5). Cristo confirma o relato de Gênesis ao citá-lo em Seu ensino. Paulo também atesta a veracidade do relato ao declarar que "primeiro foi formado Adão, e depois Eva" (1 Timóteo 2:13-14 – ver também 1 Coríntios 15:22, 45; Judas 14). Eles não eram um par de criaturas pré-humanas nas quais Deus infundiu almas humanas.
Além disso, Paulo afirmou que o pecado entrou no mundo por meio de Adão, e pelo pecado a morte (Romanos 5:12). Se Adão e Eva tivessem tido ancestrais que viveram e morreram por milhares (ou milhões) de anos de evolução até que Deus os humanizasse, a morte teria operado na terra antes que Adão pecasse – uma contradição clara do relato de Gênesis, do ensino de Cristo, da pregação de Paulo e do Evangelho. O cardeal de Nova Iorque, John O’Connor, diz que Adão e Eva podem ter sido "animais inferiores".
Você deve se lembrar que em artigo anterior citamos o periódico The American Atheist [O Ateu Americano], que dizia: "Destruam-se Adão e Eva e o pecado original, e nos escombros se encontrarão os restos mortais do Filho de Deus, eliminando-se assim qualquer significado para sua morte”. E agora vemos que um cardeal católico faz coro com esse complô para desacreditar a Bíblia.
E você, o que pensa? Considera-se uma criatura feita por Deus à Sua imagem e semelhança ou está aqui por acaso, descendente de uma ameba, um anfíbio, um símio antropóide? Crê num Deus sábio e soberano ou num universo que surgiu por acaso e que segue seu curso à deriva, sem rumo nem destino?