segunda-feira, 23 de novembro de 2015

As fontes do abismo - descoberto volume imenso de água subterrânea

Sábado, 21 de novembro de 2015 - O volume total de água armazenada no subsolo do planeta é estimado em 23 milhões de km³. Seria o suficiente para cobrir toda a superfície da Terra com uma camada de 180 metros de profundidade. Esta foi a conclusão de um estudo conduzido por pesquisadores canadenses e publicado na revista científica Nature Geoscience. Mas apenas 6% dessa água é própria para consumo humano. Isso porque a chamada água “moderna” presente no subsolo está próxima da superfície e pode ser extraída ou usada para complementar recursos localizados acima do solo, em rios e lagos. “Esta é a água que é renovada mais rapidamente na escala de vida humana”, explicou Tom Gleeson, da Universidade de Victoria, no Canadá, responsável pelo estudo. “Ao mesmo tempo, é a mais sensível a mudanças climáticas e contaminação humana. Trata-se, portanto, de um recurso vital que precisa ser melhor gerenciado”.
Recurso finito - Para quantificar a água armazenada nos dois primeiros quilômetros da superfície da Terra, Gleeson e sua equipe combinaram extensas bases de dados e modelos computacionais. Foram analisados, entre outros fatores, a permeabilidade de rochas e do solo, sua porosidade e características dos lençóis freáticos. A chave para determinar a idade de toda a água armazenada foram medições feitas com trítio, uma forma radioativa de hidrogênio que surgiu na atmosfera há 50 anos como resultado de testes de bombas termonucleares. A partir desse elemento químico, os cientistas puderam identificar toda a chuva que chegou ao subsolo desde então.
Reservas - O mapa ao lado mostra a distribuição da água moderna presente no subsolo ao redor do mundo. As manchas em azul escuro mostram onde ela é renovada rapidamente. Em tom mais claro, a água mais antiga, que em sua maioria está estagnada e não pode ser renovada. “As características dessvolumea água antiga variam muito”, disse Gleeson à BBC News. “Em alguns lugares, é muito profunda. Em outros, não. Em muitos lugares, ela é de má qualidade e pode ser mais salina que a água do mar, além de ter metais e outros componentes químicos dissolvidos nela e que teriam de ser tratada antes de se tornar potável ou usada na agricultura”. Isso torna ainda mais importante as reservas modernas e a necessidade de administrá-las de forma sustentável, alertam os cientistas. O estudo destaca ainda como elas estão distribuídas de forma desigual no planeta. O próximo passo, afirmou Gleeson, é determinar o ritmo com que algumas reservas estão sendo consumidas. “Essa visão global da água no subsolo irá conscientizar de que nossas reservas mais recentes no subsolo, aquelas que são mais sensíveis a mudanças ambientais e provocadas pelo homem, são finitas”, disse Ying Fan, da Rutgers University, nos Estados Unidos. Fonte  
Esta noticia é realmente interessante, se considerarmos que muitas pessoas relutam em dar credibilidade à narrativa bíblica do diluvio universal. Em primeiro lugar, é importante ressaltar que, ao contrário do que afirmam os céticos, existem inúmeras evidências de que realmente aconteceu, em algum momento, uma catástrofe de proporções globais que causou o soterramento de um grande número de animais, facilmente verificável pelos registros fósseis encontrados por todo o planeta.
Pesquisadores honestos têm afirmado que a maioria dos fósseis apresenta-se em posição de morte agonizante, o que indica que o evento se deu de forma rápida e inesperada. Se esse soterramento demorasse mais tempo, digamos, alguns dias ou semanas, o cadáver muito provavelmente seria devorado por carniceiros e se desfaria antes que pudesse ser gravado na rocha. Isto é claro e evidente. É notório que para um corpo atingir o nível de preservação exigida para um fóssil ele precisa ser rápida e totalmente soterrado ou coberto; e essa cobertura, uma vez solidificada, preserva o cadáver, sendo que as partes “duras” (ossos, unhas, carapaças, cascos) ficam geralmente mais preservadas que as partes “moles” (cérebros, vísceras), as quais se desfazem em períodos de tempo mais curtos. Por isso os fósseis são quase sempre constituídos por partes duras – embora às vezes se encontrem tecidos moles, o que poderia indicar que a cronologia evolucionista pode estar errada, já que a datação dos fósseis pode não ser tão antiga assim.
Outro ponto interessante é o que envolve os mamutes congelados da Sibéria. Veja neste link. Há vários séculos, têm-se encontrado esses animais congelados, semi-enterrados a relativamente pouca profundidade no solo, perfeitamente preservados a ponto de servirem de alimento para os os habitantes daquelas remotas regiões!
Ainda mais curioso é que nos estômagos dos mamutes foram achados restos de vegetais. Ou seja, eles não morreram de fome, pois haviam acabado de comer. No momento do soterramento, havia vegetais abundantes no habitat, ao contrário dos dias atuais. Tudo isso aponta para uma catástrofe rápida e mortal, que mudou completamente o ambiente no planeta. Em questão de horas morreram milhões de animais cujos corpos encontramos a toda hora, seja fossilizados, seja congelados na tundra siberiana!
E voltando ao assunto da matéria da BBC, ela somente vem confirmar o texto bíblico. Os céticos afirmam que não seria possível que o dilúvio fosse universal. Entretanto, o relato da Bíblia diz que havia água presa nas profundezas, a qual quando foi violentamente liberada aumentou em muito o volume necessário para inundar tudo. Acompanhe Gênesis capítulo 6, versos de 10 a 12: “E aconteceu que passados sete dias, vieram sobre a terra as águas do dilúvio. [...] naquele mesmo dia se romperam todas as fontes do grande abismo, e as janelas dos céus se abriram, e houve chuva sobre a terra quarenta dias e quarenta noites”.
É exatamente isso que diz a reportagem. Existe uma quantidade quase inimaginável de água escondida sob a superfície da Terra – em outras palavras, “águas do abismo”. Quanto a cobrir os mais altos montes, duas observações.
A primeira é que a narrativa é clara, agora confirmada pela ciência: veio água de cima e de baixo. Gênesis 2:5 e 6 diz que “o SENHOR Deus não tinha feito chover sobre a terra, e não havia homem para lavrar a terra. Um vapor, porém, subia da terra, e regava toda a face da terra”. Portanto, esse vapor d’água, que “regava toda a face da terra”, evidentemente se condensando e caindo sobre forma de chuva, traria uma inundação formidável!
E a segunda é que não sabemos como era a topografia do mundo naqueles tempos, mas é perfeitamente plausível que uma catástrofe dessa magnitude tenha alterado substancialmente o relevo de várias regiões. Podemos especular que da mesma forma que os montes não seriam tão altos como hoje, as profundidades oceânicas não fossem tão profundas.
Todo mundo sabe que as montanhas mais altas do planeta estão aumentando – “crescendo” – a cada dia. Confira aqui. Se regredirmos no tempo, que altura elas teriam há milhares de anos atrás? Poderíamos ficar aqui muito tempo calculando o volume necessário de água para cobri-las. Mas muitos cientistas já fizeram isso, está disponível para quem quiser essa informação. Como neste link. Ou neste.
Recomendo o livro de Otto Muck, “O Fim da Atlântida”, onde ele discorre sobre o ocaso dramático de antigas civilizações por conta de uma grande catástrofe, usando elementos da Astronomia, da Física, da Arqueologia e da História Antiga.
Citando Michelson Borges, “não é objetivo das Sagradas Escrituras detalhar, com o rigor de uma linguagem muito superior àquela que é utilizada nos textos científicos, peculiaridades relacionadas com os eventos passados. [Por isso] muitos detalhes importantes [...] não se fazem presentes nos textos bíblicos. Contudo, à medida que se aprende mais sobre a natureza criada, mais informações podem ser coletadas para se imaginar o que ocorreu no passado”.
O fato de que não se pode fugir é: para todo lado que se corre, depara-se com uma frase - “e a Bíblia tinha razão”!

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