Reza Khalili, um ex-membro da Guarda Revolucionária do Irã que repassou o vídeo ao site CBN News, é autor do livro “Tempo de Trair” e trabalhou como agente duplo para a CIA dentro do regime iraniano durante muitos anos. O vídeo afirma que o Irã está destinado a crescer e ser uma grande potência, derrotando os Estados Unidos e Israel, e abrindo caminho para o Mahdi. A turbulência política em países como Iêmen e Egito são vistos como sinais proféticos de que o Mahdi está próximo. Também comemoram a doença do rei da Arábia Saudita, um rival histórico dos iranianos. “Não é a doença e condição incerta de Abdullah uma grande notícia para os que estão ansiosos pela vinda do Messias?”, pergunta o narrador. A autoridade suprema do Irã, aiatolá Khamenei, e o líder do grupo terrorista Hezbollah, Hassan Nasrallah, são apontados como os personagens principais do fim dos tempos predito na escrituras islâmicas, mas o presidente Mahmoud Ahmadenijad ainda vai conquistar Jerusalém antes da vinda do Mahdi e exterminar os judeus. Kahlili explica que esse vídeo em breve será distribuído pelo regime iraniano em todo o Oriente Médio. Seu objetivo: instigar ainda mais revoltas nos países árabes e preparar os muçulmanos fiéis. Veja abaixo matéria da CBN News em espanhol (fonte: Gospel Prime)
Me lembro que, até poucos anos atrás, era comum as igrejas estudarem as profecias bíblicas com respeito ao fim dos tempos, o que fazia com que os crentes tivessem sempre o espírito alerta para os sinais proféticos. O conceito da iminência do arrebatamento e da Volta do Senhor eram realidades cotidianas. Também era costume o estudo das seitas e de outras religiões, o que capacitava os cristãos a refutarem heresias e ensinos contrários às Escrituras, e também defenderem a fé que diziam professar.
Lembro-me muito bem de estudos sobre a “Nova Era”, que mostravam a expectativa global pelo aparecimento de um personagem que iria trazer a paz e a harmonia para a Humanidade. Para os orientais essa criatura atende pelo nome (acho que é mais uma espécie de título) de “Maitreya” (algo como “Messias”), e que para os maometanos é “Mahdi”. Para saber sobre esse “Maitreya”, clique aqui. É cabuloso...
Para outros é o “Avatar”: muito antes de James Cameron lançar seu blockbuster dos homens azuis do planeta Pandora, e antes de o termo ser usado como uma carinha que te identifica na Internet, “Avatar” já designava uma manifestação física de um ser imortal, por vezes até o que se cria ser o “Ser Supremo”, segundo a religião hindu. A palavra deriva do sânscrito “avatāra”, que significa “descida”, ou mais precisamente, “aquele que descende de Deus”, ou simplesmente algo como “encarnação”: qualquer espírito que ocupe um corpo de carne, representando assim uma manifestação divina na Terra, como as encarnações de Vishnu/Krishna, que muitos hinduístas reverenciam como divindade.
Buda, por exemplo, que nós conhecemos pela imagem às vezes de um careca gordão de fralda geriátrica, sorridente e fazendo o sinal do “paz-e-amor”, às vezes um ser andrógino, meio-pedra meio-tijolo como esse da foto, é, segundo a religião hindu, “apenas mais um avatar”, a nona encarnação de Vishnu. Todas as outras encarnações (ou “avatares”) vêm a este mundo, dizem, de tempos em tempos para cumprir uma missão de paz ou ensinar algo aos atrasados humanos. O “lama” do Tibete é mais ou menos isso, também. Muitos não-hindus, por extensão, usam o termo “avatar” para descrever encarnações de divindades em outras religiões. O espiritismo, em grande medida, adota várias ideias dessa corrente, como a reencarnação, e também a de que os “mais evoluídos” virão buscar os menos evoluídos para que aprendam direito.
E por aí vai.
Isso mostra que a profecia bíblica está mais do que correta: vinte séculos atrás o Apocalipse de João já informava sobre o aparecimento de um homem, inspirado por Satanás, que fará exatamente o que as pessoas, principalmente as candidatas a “miss universo”, anseiam: a paz mundial. Ele é o que vem no cavalo branco, descrito em Apocalipse 6:2, e que alguns confundem com Jesus.
Com toda certeza não se trata do mesmo personagem, porque este primeiro cavaleiro vem no início da tribulação, e o que se segue à sua aparição é guerra, fome, e morte (os outros três cavalos); mas Jesus só entra em cena no final da tribulação (cap. 19:2, com a descrição exata do Messias). Confira se a expectativa dos iranianos bate ou não bate com Apocalipse 6:2! Com toda certeza, o Mahdi muçulmano vai ser aceito também pelas religiões orientais como o “Salvador do Mundo”, ainda mais se aparecer num cavalo branco como eles esperam e imaginam, como na ilustração que abre esta postagem! Ainda mais se ele der as caras na mesma época em que muitos cristãos desaparecerem subitamente da Terra! O mundo dirá que os menos evoluídos, intolerantes, analfabetos, ignorantes, atrasados, foram levados para serem reeducados em alguma outra dimensão.
Mas veja que a breve paz que o Anticristo trará, disfarçado de Messias, será à custa de guerra e opressão. Ele governará pela força, embora faça parecer que tudo está bem: eu penso que aí se completará a profecia de Daniel 9:27, um pacto (de paz) que será rompido unilateralmente pelo então governador do mundo. Foi a isso que Paulo se referia quando, acerca do fim dos tempos, escreveu: “pois quando estiverem dizendo: Paz e segurança! então lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida; e de modo nenhum escaparão” (I Tessalonicenses 5:3).
Esta aparente semelhança inicial entre os dois cavaleiros é que irá confundir os que estiverem “boiando”, sem conhecimento da Escritura. Todos vão achar que o Messias chegou, quando de fato é o usurpador – e é por isso que o próprio Senhor Jesus nos adverte (Mateus 24:11, 24). Todos crerão nele – inclusive os judeus, que ainda aguardam o Messias prometido, mas se recusam a aceitar Jesus como tal – apenas para serem oprimidos em seguida. Somente o Fiel e Verdadeiro é o Messias, e somente por Ele devemos esperar, para não sermos confundidos!
Infelizmente, hoje o ensino que alerta sobre outras religiões, seitas e heresias nas igrejas se diluiu tanto que há crentes que são facilmente engabelados pela conversa de muçulmanos, budistas e “espiritualistas”! A falta de conhecimento permitiu, inclusive, que heresias se instalassem entre os cristãos e muitos se tornaram presas do engano. Quando vemos noticias como “Fulano é ex-cristão”, “ex-crente volta para a igreja católica”, “evangélico se converte ao espiritismo” e coisas do tipo, podemos saber que o tal não recebeu ensino bíblico, e por isso a semente foi sufocada (Lucas 8:4-15).
Hoje comemora-se que o Cristianismo atingiu 2,18 bilhões de pessoas; ou seja, 31,7% da população total do planeta pertencem a uma denominação cristã (http://news.noticiascristas.com/2012/01/um-terco-da-populacao-mundial-e-crista.html). Os triunfalistas exultarão, mas de fato, quantos são realmente nascidos de novo? Quantos serão levados para o glorioso encontro com o Senhor nas nuvens, quando soar a trombeta? Quantos ficarão para trás, e acharão que o Mahdi/Avatar/Maitreya é Jesus que retorna para finalmente trazer a tão esperada paz mundial? Será que todos esses 31,7% da humanidade subirão?
Há inúmeros exemplos de pregadores, pastores e outros “lideres” que se desviaram completamente da sã doutrina e até fundaram “novas igrejas”, baseadas em “novas revelações”, totalmente divorciadas da Palavra de Deus. Matéria do site Genizah informa que o número de pessoas que deixaram o Protestantismo para fundar ou se associar a novas religiões nos EUA e em outras partes do mundo é surpreendente, apesar de não existir uma estatística oficial. Charles T. Russell (Testemunhas de Jeová), Joseph Smith (Mormonismo) e Ellen G. White (Adventismo) constituem apenas a ponta do iceberg. Após eles inúmeros outros protestantes ganhariam destaque internacional, como David Berg (ex-pastor da Igreja Discípulos de Cristo e fundador da seita “Os Meninos de Deus”, hoje chamada de “A Família”), Mary Baker Eddy (ex-membro da Igreja Congregacional Trinitária e fundadora da Ciência Cristã), William Marion Branham (ex- Batista e fundador do Tabernáculo da Fé). Fora dos EUA, encontramos casos como o do norte-coreano Sun Myung Moon (ex-presbiteriano e fundador da Igreja da Unificação), James Anderson (pastor presbiteriano e fundador da Maçonaria. Apesar de não ter deixado o presbiterianismo, James colaborou com o surgimento de inúmeras outras sociedades secretas e clubes, muitos dos quais de caráter ocultista), Luigi Francescon (ex-diácono da Primeira Igreja Presbiteriana de Cavasso Nuovo, Itália e fundador da Congregação Cristã no Brasil) e Aldo Bertoni (ex-presbiteriano e atual presidente da Igreja Apostólica Santa Vovó Rosa, fundada em 1954 no Tatuapé, SP).
(http://www.genizahvirtual.com/2011/10/onde-o-protestantismo-errou.html).
A lista vai ficar maior ainda, se incluirmos nesse bolo os novos pregadores da prosperidade, da batalha espiritual e os best-sellers da auto-ajuda evangélica. Pergunto: será que todos esses podem ser chamados de cristãos? São candidatos a serem arrebatados ou o peso de suas invenções os impedirá de subir? Só Deus sabe.
Hoje, quando se fala em “profecia” nas igrejas por aí, logo se pensa em revelação de quem vai casar com quem, ou que alguém vai receber um dinheiro inesperado e alcançará prosperidade. A mesma coisa dizem as cartomantes, o horóscopo e o tarô! Quando se usa o termo “profético”, logo pensam em “adoração profética”, “dança profética”, “atos proféticos”! Inovações de quem não conhece o que é profecia bíblica, e fica inventando “novidades teológicas”, o “novo de Deus”, como atração para manter o templo cheio. “O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento” (Oséias 4:6).
São essas pobres almas que, se não aprenderem a vigiar, serão presas fáceis para o usurpador que está perto, muito perto de se revelar. A coisa está tão descarada que até religiões completamente diferentes como o Islamismo e o Hinduísmo concordam sobre a necessidade de um salvador global, mas nem isso desperta os crentes para a realidade e a iminência do arrebatamento!
Eu até acho que o abandono daqueles estudos bíblicos tão importantes e a adoção de costumes até então estranhos às igrejas evangélicas faz parte do plano maligno para enganar o maior número possível de cristãos. Minha opinião.
Acorda, Igreja!
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