quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

A seca no Rio Eufrates:

Mais uma profecia que se cumpre?

O Eufrates está secando. Um dos mais importantes mananciais de água da história, às suas margens desenvolveu-se a civilização mesopotâmica: os sumérios, a outrora grande e poderosa Babilônia, depois os assírios, com sua capital Nínive, e depois os medos, os persas e outros povos viveram na região e usufruíram da riqueza que provinha do rio. O Eufrates é citado na Bíblia como sendo um dos quatro cursos d’água que irrigavam o Jardim do Éden (os outros eram o seu irmão gêmeo Tigre, e os hoje desaparecidos Pisom e Giom, conforme Gênesis 2:10-14).
Mas agora, estrangulado pelas políticas de água dos vizinhos do Iraque, a Turquia e a Síria, após anos de seca e uso inadequado, o rio está significativamente menor. Autoridades temem que ele em breve seja a metade do que era.
O encolhimento do Eufrates dizimou as fazendas ao longo de suas margens, deixando pescadores empobrecidos e esvaziando aldeias ribeirinhas, enquanto agricultores fogem para centros maiores à procura de trabalho. Os pobres sofrem, mas todos sentem os efeitos, até xeques, diplomatas e parlamentares donos de propriedades fora de Bagdá.
 “Os velhos dizem que é o pior de que se recordam”, disse Sayd Diyia, um pescador de 34 anos de Hindiya, sentado em um café cheio de desempregados. “Dependo das graças de Deus”. Ao longo do rio, campos de arroz e trigo se transformaram em terra árida. A área cultivada com trigo e cevada no norte caiu cerca de 95%: a produção será pouco mais da metade da de dois anos atrás. Os laranjais estão ressecados, e o maior exportador de tâmaras do mundo, que fornecia cevada para a Alemanha fazer sua cerveja, agora importa grãos. Os produtores rurais, que tinham orgulho patriótico de seu famoso e sofisticado arroz cor de âmbar, dizem que vão abandonar essa variedade por outras mais baratas. Os canais de irrigação viraram córregos e os barcos encalharam. Bombas que alimentavam usinas de tratamento balançam inutilmente sobre poças de lama.
As secas são apenas parte do que está sufocando o Eufrates e seu gêmeo, o Tigre. Em uma conferência em Bagdá - na qual os participantes beberam água engarrafada da Arábia Saudita, um país com uma fração da água doce do Iraque - autoridades falavam em desastre. Os culpados citados com maior frequência são os turcos e sírios. Há pelo menos sete represas no Eufrates na Turquia e na Síria, segundo as autoridades iraquianas, e sem nenhum tratado ou acordo, o governo implora por água junto aos seus vizinhos. “Nós temos uma sede real no Iraque”, disse o ministro do Planejamento, que anunciou que a Turquia aumentou o fluxo em cerca de 60%, salvando o plantio de arroz em algumas áreas. Apesar de a Turquia ter concordado em manter o fluxo e até aumentá-lo, não há compromisso formal.  “Nossa agricultura vai morrer, nossas cidades vão definhar”, disse o ministro.
A questão hídrica ameaça se transformar em fonte de tensão na região. Muitas autoridades americanas, turcas e até mesmo iraquianas disseram que o problema real está nas políticas de gestão do país. A má drenagem e a evaporação deixam os campos tão salgados que, agora que sua plantação de arroz secou, Bashia Mohammed, 60 anos, trabalha ao lado da estrada colhendo sal, a única fonte de renda de sua família, junto com outras mulheres e crianças. “Não há água do rio para bebermos”, disse se referindo ao canal que flui do Eufrates. “Agora está seco e com água de esgoto. Às vezes a água simplesmente é cortada e temos que beber do rio. Meus filhos estão doentes por causa dessa água”.
No sudeste do país, onde o Eufrates se aproxima do fim de sua jornada de 2.784 km e se mistura com as águas menos salgadas do Tigre antes de desaguar no Golfo Pérsico, os pântanos que foram intencionalmente reinundados em 2003, resgatando a cultura antiga dos árabes do pântano, estão secando novamente, e os carneiros pastam em terras no meio do rio. Os produtores rurais, coletores de junco e criadores de búfalos continuam trabalhando, mas, erguendo suas foices enferrujadas, gritam para os visitantes: “Maaku mai”: “Não há água”!
- Reportagem Iraq Suffers as the Euphrates River Dwindles The New York Times, em UOL Notícias. EcoDebate, 16/07/2009 - Tradução: George El Khouri Andolfato

Lendo esta notícia, nem mesmo o mais cético dos céticos pode apagar a lembrança da profecia escrita há quase dois mil anos.
Apocalipse, cap. 9:13 a 15 - "O sexto anjo tocou a sua trombeta; e ouvi uma voz que vinha das quatro pontas do altar de ouro que estava diante de Deus, a qual dizia ao sexto anjo, que tinha a trombeta: Solta os quatro anjos que se acham presos junto do grande rio Eufrates. E foram soltos os quatro anjos que haviam sido preparados para aquela hora e dia e mês e ano, a fim de matarem a terça parte dos homens".
Cap. 16:12 - "O sexto anjo derramou a sua taça sobre o grande rio Eufrates; e a sua água secou-se, para que se preparasse o caminho dos reis que vêm do oriente".
Quem diria que um dia esse grande rio, um dos maiores do mundo, que tinha entre 3 e 10 m de profundidade e de 200 a 400 m de largura, que sempre serviu de barreira natural e defesa entre o povo da Mesopotâmia/Oriente Médio e seus inimigos do Oriente um dia ficaria tão seco a ponto de carneiros pastarem em terra seca onde antes navegavam grandes barcos? Somente aqueles que crêem na profecia poderiam esperar tal coisa – e eles estão certos!
Os mesmos que sempre creram que haveria uma nação chamada Israel na terra de seus antepassados, a despeito de romanos, árabes e alemães os terem expulsado, perseguido e quase exterminado, sucessivas vezes.
Os mesmos que sabiam que um dia a Europa se reunificaria, mesmo tendo empecilhos como os países comunistas, o muro de Berlim, várias moedas nacionais, etc.
Os mesmos que previam que o mundo seria dividido em grandes blocos comerciais, muito antes de existir a U.E., o NAFTA, o Mercosul e seus pares.
Quem crê na profecia bíblica sabe que não apenas esse desastre ambiental na Mesopotâmia, mas muitos outros acontecimentos, como os terremotos (agora já tem terremoto até em Goiás) são sinais que foram previstos há muito tempo pelo Senhor da Natureza. Há quem diga que terremoto sempre teve, e por ser o planeta menos habitado na antiguidade, não se tem registro de tais eventos, esquecendo-se de que é possível determinar a data exata de cada um desses cataclismos. Ou não é assim que se determina a idade dos propalados fósseis? E esses mesmos métodos revelam que os terremotos têm aumentado de freqüência e intensidade nas últimas décadas.
Jesus disse que os sinais da sua vinda seriam como “dores de parto”. As dores de parto não ocorrem de uma vez, mas vão se sucedendo em intervalos cada vez menores, e com intensidade cada vez maior, até que chega a hora da criança nascer.
A vinda de Jesus será da mesma forma, como Ele mesmo disse. Os sinais estão apenas se intensificando. Vai ficar pior, muito pior.
Não sabemos a data exata, embora alguns tenham quebrado a cara ao dizer que seria num sábado de 2007, outros que será entre 2017 e 2018, outros em maio de 2011, e por aí vai.
Sabemos apenas que está próximo, muito próximo, o retorno de Jesus.
Você está preparado(a)?

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