O presidente sírio Bashar al-Assad ameaçou atacar Israel e
"incendiar" o Oriente Médio, caso a comunidade internacional decida
intervir na revolta popular síria. Segundo a agência de notícias iraniana Fars,
Assad disse ao chanceler turco Ahmet Davutoglu que não hesitaria em bombardear
as maiores cidades israelenses, caso seja atacado. Pelo menos 2.700 pessoas já
foram mortas pela repressão de Assad.
A notícia acima, de anos atrás, parece que é de hoje: só o que mudou foi o
número de mortos, que segundo as últimas estatísticas já passa de 30.000.
Infelizmente, a revolta síria, além de tirar a vida de cidadãos inocentes em
seu próprio país, ameaça incendiar toda a região e em especial Israel.
Longe de ser apenas mais um capítulo da longa série de
atritos entre os dois países, podemos estar assistindo o que também pode ser o
último.

O fato é que a Síria, embora
tenha todo esse histórico de rusgas com Israel, não aparece na profecia de
Ezequiel. Por quê? Há controvérsias.

Incrível? Não, se examinarmos as razões expostas em www.bibleprophecyendtimes.com. O autor do texto entende que a explicação está no Salmo 83:2-8: “Pois eis que teus inimigos se alvoroçam, e os que te
odeiam levantam a cabeça. Astutamente formam conselho contra o teu povo, e
conspiram contra os teus protegidos. Dizem eles: Vinde, e apaguemo-los para que
não sejam nação, nem seja lembrado mais o nome de Israel. Pois à uma se
conluiam; aliam-se contra ti as tendas de Edom e os ismaelitas, Moabe e os
hagarenos, Gebal, Amom e Amaleque, e a Filístia com os habitantes de Tiro. Também
a Assíria se ligou a eles; eles são o braço forte dos filhos de Ló”.
Diz o autor que os inimigos de Israel
listados no Salmo são:
- Jordânia
(Amaleque, Amom, Moabe, Edom e “descendentes de Ló”);
- Árabes
e Sírios (Ismaelitas, Hagarenos);
- Palestinos
(Filístia);
- Líbano
(Tiro, Gebal);
- Irã e Iraque (Assíria).
Em seu livro “Israelestina: Os Antigos Planos para o
Futuro do Oriente Médio”, ele
explica que há três ataques contra Israel programados na agenda dos tempos
finais: primeiro, o evento descrito no Salmo 83 (a guerra árabe/israelense),
seguida prontamente por Ezequiel 38-39 (a invasão russo/persa-iraniana) e
finalmente a campanha do Armagedom. Enquanto assistimos à crescente onda de revoluções
nos países islâmicos, que engolfa justamente os envolvidos nesse grande drama
dos últimos dias – Síria, Egito, Líbia e outros - os grandes eventos proféticos
esperam, posicionados como pedras de dominó enfileiradas, o momento de afetar
profundamente a geopolítica mundial.


Jeremias concorda e diz que o poder militar sírio
será definitivamente aniquilado, e que muitos morrerão nas ruas da cidade (49:23-27):
“A respeito de Damasco. Envergonhadas estão Hamate e
Arpade, e se derretem de medo porquanto ouviram más notícias; estão agitadas
como o mar, que não pode aquietar-se. Enfraquecida está Damasco, virou as
costas para fugir, e o tremor apoderou-se dela; angústia e dores apossaram-se
dela como da mulher que está de parto. Como está abandonada a cidade famosa, a
cidade da minha alegria! Portanto os seus jovens lhe cairão nas ruas, e todos
os homens de guerra serão consumidos naquele dia, diz o Senhor dos exércitos. E
acenderei fogo no muro de Damasco, o qual consumirá os palácios de Ben-Hadade”.

Agora, a Síria está a brincar com fogo.
A dura repressão do regime de Bashar al-Assad a seus compatriotas já começa a
irritar até mesmo seus antigos aliados: mísseis erráticos disparados pelas
tropas sírias atingiram território turco causando várias baixas civis, e o
governo de Tayyp Erdogan respondeu
bombardeando a Síria. A Turquia já abriga mais de 100.000
refugiados e teme uma entrada em massa semelhante ao êxodo de meio milhão de
curdos iraquianos após a Guerra do Golfo, em 1991. A
tensão entre os dois países começou a ferver quando a Síria derrubou um avião turco. Istambul já dá sinais de que sua paciência com Damasco está
no fim. Erdogan até que cultivava boas relações com o presidente sírio, mas se
tornou crítico severo após
a revolta na Síria, acusando Assad de criar um “estado
terrorista”. O premiê turco tem permitido que os rebeldes sírios se organizem
na Turquia e pressionou por uma zona de segurança protegida por forças
internacionais dentro da Síria.
E se a
destruição de Damasco for obra de seus próprios “irmãos muçulmanos”?
Uma coisa parece certa: Damasco será
destruída!
E o que
acontece em seguida?
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