
Por que Davi era o amado de todo o mundo? Por causa de sua simpatia, da sua simplicidade, da sua coragem, do seu caráter, da sua “boa aparência” (16:12, 18; 17:42) e por extrair belas melodias de sua harpa (16:18). Davi gerava confiança nos outros, a tal ponto que “ajuntaram-se a ele todos os homens que se achavam em aperto e todo homem endividado, e todos os amargurados de espírito” (22:2). Inicialmente eram 400 pessoas. Esse número elevou-se pouco depois para 600 (23:13, 27:2, 30:9). O que aproximou Jônatas e Davi era a fé no poder e na atuação de Deus. Eles eram iguais quanto a isso. Jônatas explicou ao seu escudeiro que “para o Senhor nenhum impedimento há de livrar com muitos ou com poucos” (I Samuel 14:6).
Mas Davi tinha mesmo um “problema” sério: não podia ver um “rabo-de-saia”. Teve várias esposas (Mical, Abigail, Ainoã, Maaca, Hagita, Abital, Eglá e outras). Chegou até a providenciar a eliminação de um soldado para ficar com a mulher dele: seu adultério com a mulher de Urias mostra que era heterossexual convicto (I Samuel 18:27, 25:42-43, II Samuel 3:2-5, 11:1-27). Nem depois de velho abriu mão da companhia feminina (II Reis 1:1-4).
O rabino Henry Sobel joga a pá de cal no argumento “contemporâneo” da homossexualidade de Davi:
“O relacionamento entre Jônatas e Davi é visto na Bíblia como um modelo de amizade. Em nenhum lugar das Escrituras se encontra referência a uma ligação homossexual entre eles. É importante observar que a palavra hebraica usada na passagem de I Samuel 1:26 (ahavá) não significa amor no sentido conjugal/sexual, mas sim no sentido paternal (“Isaque gostava de Esaú”, em Gênesis 25:28), no sentido de amizade (“Saul afeiçoou-se a Davi”, em I Samuel 16:21), no sentido de amor a Deus (“Amarás o Senhor, teu Deus”, em Deuteronômio 6:5) e no sentido de amor ao próximo (“Amarás o próximo como a ti mesmo”, em Levítico 19:18). Em todos estes exemplos, o verbo usado na Torá (a Bíblia hebraica) é ahavá” (Extraído da revista Ultimato nº 254, cf. cit. em http://www.desafiodasseitas.org.br/m-05.htm).

Sétimo Severo então,
por volta do
ano 203 oficializou diversas penas e acusações genéricas de “traição”,
“crimes”, “atos vergonhosos” e “obstinação”, e mais comumente, “ateísmo”, isto
é, não crer nos “deuses”. Surgiram rumores: como cristãos e judeus se
recusavam a tomar parte nas cerimônias e atividades pagãs, eram vistos como
desleais e anti-sociais. Por tratarem uns aos outros como “irmãos” e “irmãs” e
encontrarem-se em segredo, cristãos eram acusados de imoralidade. Referências
sobre “comer o corpo e beber do sangue de Cristo” criaram suspeitas de
canibalismo!
Perpétua viveu nessa
época. Era
uma jovem de boa posição social, tinha um filho pequeno que ainda amamentava, e
possuía dois escravos, Felicidade e Revocato. Junto com dois outros jovens, de
quem se sabe muito pouco a não ser praticamente seus nomes – Saturnino e
Secúndulo – Perpétua, Felicidade e Revocato foram acusados de “traição”, isto
é, haviam se convertido ao cristianismo e se reuniam secretamente. O processo da
condenação foi demorado, e as autoridades tentaram persuadir Perpétua a abjurar
sua nova fé. Felicidade, que estava grávida na época, temia ser solta e que
seus amigos fossem martirizados; mas ao dar à luz uma menina, a criança lhe foi
tomada e os acusados lançados às feras na arena.
Saturnino e Revocato
morreram
primeiro, mas os animais não atacaram Secúndulo; um javali recusou-se a mordê-lo
e, atiçado, voltou-se contra um soldado e o feriu gravemente; depois um urso
também não se interessou pelo mártir, até que um leopardo o matou a dentadas.
As mulheres foram atacadas por uma vaca brava, e finalmente decapitadas por um
vacilante verdugo. A descrição detalhada e sanguinolenta desses e outros
martírios se encontra vastamente documentada, tanto pelas fontes cristãs como
por historiadores diversos. É desconhecida qualquer referência a
“homoafetividade”, “união estável” e bobagens do tipo.

- Pois se o cristianismo é assim tão atrasado em termos de costumes, e se o paganismo ou as religiões greco-romanas eram mais tolerantes, por que as pessoas se converteriam ao cristianismo? Por que aí teriam que deixar de ser gays...
- Por que morreriam defendendo uma religião que não os apoiava em sua “opção sexual”?
- Não era melhor terem continuado pagãos - e gays?
Normalmente, as pessoas se convertem ao cristianismo ao conhecerem a Palavra de Deus, a qual consiste dos escritos dos profetas judeus e dos apóstolos cristãos. Ora, em todos esses livros está clara a condenação ao homossexualismo, tanto masculino como feminino, como se lê em Levítico18:22, 26-30. Para Deus isto é abominação, isto é, algo de que se deve ter nojo, manter distância. Tanto o Velho Testamento quanto o Novo condenam a relação entre pessoas do mesmo sexo: Romanos 1:18, 22-27, 32 diz que não é só “homem com homem”, mas “mulher com mulher” também está fora do padrão, doa a quem doer. E são “dignos de morte os que tais coisas praticam, não somente as fazem, mas também aprovam os que as praticam” (antes que me processem: quem disse isto foi o apóstolo Paulo).
Pergunto de novo: qual a vantagem de um gay pagão, cuja religião tolerasse esse comportamento, se converter ao cristianismo, que não aceita isto, e insistir em continuar gay? Por que ser condenado à morte por defender uma religião onde não tem apoio ou respaldo? É burro ou não é, quem fez essa “opção”?
Portanto, está
caracterizada
a tremenda burrice que é a tentativa de atribuir homossexualidade a “santos” e
“mártires”; essas pessoas merecem um pouco mais de respeito por parte da turma
do arco-íris, a qual deseja ser respeitada mas não respeita nada nem ninguém.
Os “santos” e “mártires” ficaram conhecidos justamente por terem escolhido
abandonar práticas pecaminosas, suas vidas licenciosas e assim serem exemplo
para os cristãos através dos séculos. Por isso o mesmo apóstolo Paulo escreveu:
“Não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus?
Não vos enganeis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados,
nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem
os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus. E tais fostes
alguns de vós; mas fostes lavados, mas fostes santificados, mas fostes
justificados em nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus”
(I Coríntios 6:9-11); mas, “se alguém está em
Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez
novo” (II Coríntios 5:17). Lembre-se que a “homoafetividade” era
notória em Corinto.
Paulo sabia o que e a quem estava escrevendo!

Os simbolismos da história dos “santos” –
perseguidos, martirizados e condenados por assumir sua condição (de cristãos,
obviamente, mas isso é omitido) – acabaram por influenciar homossexuais que se
apropriaram tanto da história quanto da imagem, por exemplo, de “são”
Sebastião. Bem, apenas “parte da história”: gostam de dizer que são “mártires”,
perseguidos etc., mas de cristãos não têm nada. Prova disto é que nem leitura correta
da Bíblia sabem fazer, pois como escrevi no início, pensam que “amar uns aos
outros” é “transar uns com os outros”.
Usam iconografias andróginas de artistas renascentistas como desculpa
para criar uma auto-imagem, uma referência gay
universal, uma suposta mistura de gêneros, esquecendo-se propositalmente que
até usar roupas de sexos opostos Deus proíbe (Deuteronômio 22:5). E para embasar o que não tem base, agora “são” Sebastião, “são” Sérgio, “são” Baco, Perpétua e Felicidade estão sendo “adotados” por homossexuais como “padroeiro dos gays” (!!!).

(NOTA) Em que pesem as imprecisões da história,
diz-se que Sebastião, em 286 dC, era capitão da guarda pessoal e homem de confiança
do imperador romano Diocleciano, mesmo sendo cristão convicto e confesso. Alguns, que em tudo vêem motivação sexual (e homossexual) dizem que o motivo da confiança do imperador era por serem amantes(!).
Denunciado por manter conduta branda com prisioneiros cristãos, Sebastião teria sido condenado à
morte por flechadas, para que seu sofrimento se prolongasse. Diz
a tradição que foi socorrido e curado por "santa" Irene. Assim que se recuperou,
se apresentou diante do imperador para censurá-lo por sua crueldade com os
cristãos. Diocleciano mandou que seus guardas o espancassem ate a morte, o que teria
ocorrido em 20 de janeiro de 288.
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